OURO
MERCADO INTERNACIONAL
Onça fecha segunda feira cotada a US$ 1.216 com valorização de 0,60%, em contrapartida a desvalorização do dólar, em movimento exterior, com mercado sentindo as promessas de Trump de forma apreensiva, deixando os investidores parte posicionados no metal amarelo.
Tecnicamente, a onça chega perto do seu primeiro teste de alta (US$ 1.220), que se rompido levará o mercado ao patamar de US$ 1.235, ou seja, temos uma possibilidade de projeção de alta de 1,56% nos próximos dias.
Por outro lado, caso o movimento se enfraqueça, teremos um teste no suporte de US$ 1.209 a onça.
O cenário traz uma situação interessante para ouro, onde mesmo com perspectiva de crescimento econômico nos EUA, o que levaria ao aumento da taxa de juros americana, e consequentemente a desvalorização do ouro, esta sendo ofuscado pelas incertezas geopolíticas existentes no primeiro trimestre de 2017.
Portanto, é justificável a atual estratégia dos investidores em fazer um “hedge” de parte de seu patrimônio neste ativo.
A frente ainda teremos a instabilidade politica na Europa, que poderá trazer maior instabilidade ao mercado internacional, em conjunto a “guerra comercial” proposta por Trump.
Por outro lado, a possibilidade de valorização do ouro ainda é limitada mediante recuperação economica americana. A questão agora é quem ganha o braço de ferro? Economia ou Política?
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$ 123,00 (Fechamento 23/01 +0,00%)
DÓLAR
Pelo terceiro dia seguido o dólar registrou queda frente ao real, fechando a R$ 3,1680, com desvalorização de 0,40%, menor cotação desde novembro de 2016.
Como o ultimo discurso de Trump não trouxe lá muita novidade, o mercado vem se desfazendo de suas operações de dólar, até o momento que ele sinalize de forma mais concisa sua politica econômica e fiscal.
A principio, o foco de sua agenda tem sido a politica comercial, vide uma de suas primeiras medidas como presidente, com a retirada dos EUA do acordo do Transpacífico, dizendo que a saída formal do acordo representa um grande avanço para o mercado de trabalho americano.
Lá fora, a bolsa de Nova York teve leve queda com a desvalorização do petróleo, mas principalmente com a tônica da politica protecionista que Trump vem adotando.
Talvez, num futuro breve, fazer compras em Miami não seja lá mais tão barato.
Além disso, mercado esta de olho na rolagem de contratos do Banco Central, que esta próximo de renovar toda sua posição, com bala na agulha para eventuais volatilidades que venham a frente.
Para terça-feira o mercado estará a espera dos indicadores brasileiros relacionados à inflação, enquanto nos dados americanos haverá divulgação das Vendas de Casas Existentes às 13h00.