O dia nos mercados globais foi agitado e marcado por fortes volatilidades em boa parte dos ativos de renda variável ao redor do mundo.
Ontem, a novela dos juros americanos chegou ao fim e houve, como esperado há meses, a elevação das taxas e a indicação clara de que em 2017, poderá haver novos 3 aumentos.
Dentro desta nova realidade monetária os mercados reagiram de forma previsível, deixando o campo vermelho nos terminais, evidentes.
No caso do café a tônica, foi a mesma.
Para potencializar a derrocada tivemos alta do dólar, chuvas no Brasil e o discurso de que temos café e que não há necessidade de importação nas rodas de negociação.
Cabe ressaltar, que o mercado subiu em 2016 baseado no discurso de escassez e não havendo mais este suporte, o mercado poderá ceder.
No lado interno, o dia foi lento e com negócios isolados.
Uma conjugação destes fatores acima descritos e os preços ruins, deixou as praças de comercialização dentro de um grande vazio de ofertas e expectativas.
Ao que parece, este cenário mercadológico deverá prevalecer pelo menos, até meados de janeiro 2017.
Até lá, um misto de paradeira geral com ansiedade elevada deverá dar o norte da rotina cafeeira.