Se você acompanhou o noticiário econômico desta semana deve ter lido que o novo Ministro da Economia Joaquim Levy, anunciou um conjunto de medidas econômicas que visam promover um ajuste fiscal, ou seja, um melhor desempenho orçamental do Brasil, a política de receitas e despesas do governo federal.
Qual o real impacto no seu bolso de tais medidas?
A primeira medida foi o aumento da Alíquota de Imposto do PIS/Cofins e do Cide sobre os combustíveis de 9,25% para 11,75%, o que resultará num aumento de R$0,22 para a gasolina e de R$0,15 para o diesel.
Tal reajuste entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro.
O efeito direto dessa medida é tornar mais caro encher o tanque do seu carro. Isso porque a Petrobras anunciou que irá repassar totalmente o custo do aumento dos impostos nas refinarias e, desta vez, não irá assumir esse custo.
- Pausa para um pensamento em voz alta: Finalmente uma medida de autonomia da Estatal do Petróleo. Mas isso é outro assunto.
Retomando...
Ter carro está ficando cada vez mais caro. Com esse novo reajuste na gasolina, saber utilizar o automóvel com parcimônia é uma ótima medida para quem quer apertar o orçamento e fazer sobrar recursos para poupar.
Outra medida anunciada foi o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de crédito para pessoa física, que passará de 1,5% para 3%. Essa medida atinge inclusive o crédito imobiliário.
Se possuir automóvel hoje está caro, financiar um vai ficar mais caro também. Portanto pense muito bem antes de comprar seu segundo veículo, ou mesmo seu primeiro.
Pense na real necessidade do carro na sua garagem. Os custos da posse de um veículo estão cada vez maiores e eles impactarão negativamente seu orçamento, reduzindo seu poder de poupança.
Mas o aumento do IOF não se restringe ao financiamento de veículos. Como dito, abrange todas as operações de crédito para pessoa física.
Financiar um imóvel também ficará mais caro. O sonho da grande maioria dos brasileiros, a casa própria, ficou um pouco mais difícil de ser atingido.
Isso caso você não saiba como aproveitar o ambiente econômico a seu favor e busque atingir esse sonho através do endividamento.
Portanto, fazer uso do crediário terá um custo maior, um custo com tributos que irá direto para os cofres do governo.
Evite e se possível corra de financiamentos e crediários. Tenha preferencia pela compra à vista. Ao invés de pensarmos em consumir, que tal, usarmos essas medidas econômicas para começarmos uma poupança?
Se o gasto for realmente necessário, por que não poupar primeiro até atingir o valor do produto. Se não a totalidade do valor, pelo menos uma boa parte do mesmo.
Outra variável econômica que será influenciada é a inflação. Como a gasolina tem impacto direto no calculo da mesma, os economistas já projetam uma inflação acima de 7% para 2015.
Abordamos as medidas até aqui pelo ponto de vista do consumo. Porém imagine você do outro lado! Quais as consequências para o investidor?
Alguns ativos financeiros remuneram o investidor com base na inflação. E sabendo desde já que ela continuará em níveis elevados, ter parcela das suas economias em títulos atrelados a inflação não é nada mal.
Não custa relembrar que o Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo. O que beneficia o aplicador e penaliza o consumidor, principalmente aquele consumidor que constantemente faz uso do crediário.
E hoje, provavelmente teremos um novo aumento da Taxa Selic, e tudo indica que será de mais 0,5% passando-a para 12,25% ao ano.
Essa combinação de Juros altos e impostos maiores é perfeita para você consumir menos e torne-se um investidor, auferindo retorno da alta inflação e taxa de juros.
Essa é a hora de virar o jogo e tornar-se um investidor. Escrevi um Ebook que vai lhe ajudar nessa tarefa.
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Abraços,
Gustavo Lobo