Boa semana, turma do câmbio! Fechamos a semana passada com uma valorização de 1,26% na moeda norte-americana após discurso mais duro do Fed e perspectivas de aperto nos juros por lá futuramente caso a inflação não dê uma trégua. Também tivemos a segunda queda de 0,5% na nossa Selic e a perspectiva de mais quedas da mesma magnitude nas próximas reuniões.
Isso por si só já fortaleceria o dólar. De resto, foi fluxo e ajustes de posições, com o mercado devolvendo um pouco o xilique dos três pregões anteriores, como já é de praxe, e quem me acompanha por aqui sabe que o movimento tem sido esse. Foi mesmo realização de lucros e desmonte de posições defensivas. O dólar à vista fechou a semana, portanto, cotado em R$ 4,9325 para venda.
Agora o foco é no fiscal no Brasil e em expectativas de estímulos na China. Isso é o que devemos ter em mente nesta semana. A estimativa de despesas primárias acima do limite do arcabouço aumentou em R$ 600 milhões, fazendo com que o governo contigencie esse mesmo valor do Orçamento Geral da União de 2023. A partir de 2024 vigorará o novo limite, equivalente a 70% do crescimento das receitas acima da inflação em 2023. Já a China anunciou na sexta-feira o relaxamento de regras para investimento estrangeiro direto.
No calendário econômico para hoje teremos por aqui o tradicional boletim Focus e as projeções dos principais índices, além da confiança do consumidor de setembro pela FGV. Na Europa e EUA, agenda vazia. Vamos aguardar a ata do Copom para amanhã.
Bons negócios a todos, muito lucro e uma semana abençoada!