Nota Sobre Reunião da Opep: Participantes e Questões Principais

Publicado 02.06.2016, 12:05
Atualizado 09.07.2023, 07:31
CL
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O que: Recapitulação da 169º Reunião da Opep

Quando: 02 de junho de 2016

Onde: Viena, Áustria

Participantes e questões principais:

Arábia Saudita: O recém-nomeado ministro do Petróleo saudita, Khalid al-Falih, influenciou os preços do petróleo ao afirmar antes da reunião que a Arábia Saudita poderia estar aberta a um acordo sobre a produção de petróleo. Antes da sessão fechada, al-Falih indicou aos repórteres que considerava que o mercado de petróleo estava reequilibrado, mas que os altos níveis das reservas ainda precisavam ser abordados. A demanda ainda é forte. Sua prioridade é manter a estabilidade de longo prazo no mercado de petróleo e evitar choques de oferta, mas o mercado está “indo muito bem”. No entanto, ele disse que é “tempo para organizar o mercado e incentivar” o reequilíbrio. Ele está mais preocupado com a queda do investimento em novas fontes de produção e indicou que a Arábia Saudita iniciou um novo programa de perfuração para trazer mais flexibilidade no abastecimento do mercado.

Irã: Bijan Namdar Zangeneh, o ministro do Petróleo iraniano, planeja continuar aumentando a capacidade da produção iraniana nos próximos meses. Ele está menos interessado em um limite da produção, uma vez que o foco está no restabelecimento das quotas da produção de petróleo. O Irã gostaria de atingir 14,5% da quota de mercado da Opep, o nível em que a produção do Irã estava antes das sanções. Isto colocaria a produção iraniana em aproximadamente 4,7 milhões de barris por dia.

Venezuela: O ministro do Petróleo, Eulogio Del Pino, gostaria de ver o preço do petróleo subir o mais alto possível. Ele propôs que os ministros da OPEP considerem uma “faixa de oferta de petróleo", em oposição a um teto de produção de petróleo. Alguns o consideravam um candidato para secretário-geral da Opep, mas com a instabilidade do governo de Maduro, a eleição de Del Pino a este cargo é improvável.

Nigéria: Dr. Mohammed Barkindo é considerado o principal candidato ao cargo de novo Secretário-Geral da Opep. Com sua enorme experiência, ele é uma opção que o Irã e a Arábia Saudita podem suportar. Abdallah Salem el-Badri, da Líbia, atualmente ocupa o cargo de Secretário-Geral. Antes da sessão fechada, Zangeneh do Irã disse aos repórteres que ele já havia prometido que a Nigéria apoiaria Barkindo.

Gabão: Este pequeno produtor Africano entrou para a OPEP em 1975, mas saiu em 1995 devido a desacordos sobre as quotas de produção de petróleo do Gabão. O país produz cerca de 200.000 barris de petróleo por dia, que é 330.000 barris a menos do que o pequeno produtor da Opep, o Equador. A solicitação de readmissão do Gabão será considerada na reunião da Opep.

Ainda na agenda: Além de admissão do Gabão e a eleição de um novo Secretário-Geral, os ministros da Opep vão considerar o impacto em longo prazo da queda do investimento e, potencialmente, o retorno de um limite máximo de produção. Espere pelos resultados em breve.

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