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O mercado de metais tem apresentado retornos divergentes, pois o excesso de oferta impactou o níquel e o paládio.
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Por outro lado, os preços do minério de ferro e do ouro tiveram um desempenho muito melhor, registrando ganhos de dois dígitos no acumulado do ano.
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Atualmente, o níquel luta contra o excesso de oferta, enquanto o paládio, não afetado pelas sanções recentes, mira um possível salto de curto prazo para US$ 1.600.
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O mercado de metais apresentou movimentos de preços distintos no último ano. Enquanto as commodities energéticas e agrícolas registraram quedas consistentes de preço em relação ao início do ano, os metais exibiram disparidades evidentes.
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De um lado, vimos altas de 11-14% para o ouro, enquanto o níquel e o paládio recuaram 44% e 33%, respectivamente.
O principal motivo para essas quedas expressivas é a sobreoferta desses metais, influenciada sobretudo pela indústria automotiva.
Quais são as perspectivas para o Níquel e o Paládio no próximo ano?
Políticas dos bancos centrais pressionam preços
As políticas dos bancos centrais são relevantes para os preços dos metais. A política monetária, juntamente com os níveis gerais de oferta e demanda, é um fator determinante que afeta os preços dos metais.
Em um cenário de taxas de juros elevadas, valorização do dólar americano e perspectiva econômica debilitada, o segmento de metais é especialmente suscetível a quedas de preços, como observado em metais frequentemente usados em aplicações industriais.
Por outro lado, políticas de estímulo e potenciais cortes nas taxas de juros tornam o dólar americano teoricamente mais barato, estimulando a demanda.
No entanto, essa hipótese pode não se confirmar se os cortes nas taxas forem uma reação a uma possível recessão e desaceleração econômica, o que, em última instância, diminui a demanda industrial.
Sob essa ótica, 2024 parece favorável. Um cenário em que tanto a Europa quanto os EUA evitam uma recessão profunda, aliado à deflação e cortes nas taxas de juros, converge para um pouso suave.
Assumindo uma retomada econômica no segundo semestre do ano, as políticas monetárias globais podem favorecer a elevação dos preços das commodities.
Níquel: excesso de oferta pode derrubar ainda mais os preços?
Após os preços do níquel saltarem no último março após a ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, vimos uma tendência persistente de baixa, que levou os preços aos menores níveis desde o primeiro trimestre de 2021.
Os motivos para isso são a demanda aquém do esperado por carros elétricos, principalmente na China, e um grande superávit da matéria-prima devido a um forte aumento de 31% na produção indonésia de janeiro a julho de 2023.
Segundo o International Nickel Study Group, o superávit no próximo ano pode atingir 239.000 toneladas métricas.
Fonte: INSG
Embora a pressão de baixa possa persistir nos próximos meses, no longo prazo, a partir de 2025, o lado da demanda deve se intensificar e equilibrar a sobreoferta.
Paládio: flexibilização de sanções pode elevar preços
O paládio, sendo um dos metais mais escassos, enfrenta uma oferta significativamente limitada.
No que tange à demanda, a indústria automobilística é a maior consumidora, responsável por mais de 80% da demanda global, principalmente devido à fabricação de conversores catalíticos.
Desde o início do ano, assim como o Níquel, as cotações do Paládio têm diminuído, chegando aos níveis mais baixos desde 2018.
Porém, um recente aumento nos últimos cinco dias, que levou a uma recuperação de quase 25%, atraiu atenção.
Este aumento é atribuído à decisão do Reino Unido de implementar um novo conjunto de sanções contra a Rússia, excluindo especificamente o paládio.
Com essa exclusão, a avaliação de mercado do paládio apresenta uma perspectiva promissora de iniciar uma alta significativa, que, sob uma análise técnica, poderia alcançar a marca de US$ 1.600 em um curto período.
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Aviso: este artigo tem fins meramente informativos e não constitui qualquer oferta ou recomendação de investimento.