- O mercado reagiu negativamente aos resultados do primeiro trimestre fiscal de 2025 da Nike.
- O novo CEO enfrenta desafios na implementação de uma direção estratégica revisada.
- As previsões indicam um declínio contínuo na receita da empresa.
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No início desta semana, a Nike (NYSE:NKE) divulgou os resultados para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, que foi recebido negativamente pelo mercado, como evidenciado pela queda de mais de 6% após o relatório.
Embora o lucro líquido tenha surpreendido positivamente, as receitas decepcionaram com a previsão de que a tendência negativa continue no trimestre atual.
A gigante do vestuário esportivo está atualmente passando por uma grande transição. Esse abalo vem com uma mudança na liderança, já que John Donahoe deixa o cargo e o experiente Elliott Hill assume o comando.
Hill, que está na empresa desde 1988, subindo na hierarquia como estatístico, traz para o cargo um profundo conhecimento institucional.
Como novo CEO, Hill enfrenta a importante tarefa de conduzir a empresa em sua próxima fase estratégica, ao mesmo tempo em que aborda os desafios persistentes enfrentados na era pós-pandemia.
Novo CEO deve enfrentar desafios estratégicos
O destino do CEO que estava saindo, John Donahoe, foi praticamente selado durante a divulgação dos resultados trimestrais no final de junho deste ano, quando as ações da empresa caíram cerca de 20% (a maior queda em um dia na história da empresa) depois de anunciar uma perspectiva ruim para o crescimento das vendas e da receita para o próximo ano fiscal.
A decisão de mudar de CEO não se deve apenas ao desempenho financeiro da empresa, mas também à falta de lançamentos de novos produtos e à retirada de várias marcas estabelecidas há muito tempo. Combinados com a crescente concorrência de empresas como a On Holding e a Deckers, esses problemas evidenciaram a ausência de uma estratégia clara e de longo prazo, justificando ainda mais a mudança de liderança.
O novo CEO está começando do zero, como evidenciado pelo fato de a empresa ter deixado de publicar previsões de longo prazo e de o Dia do Investidor ter sido adiado. Os detalhes da nova estratégia provavelmente serão conhecidos nos próximos meses, mas já há especulações sobre uma ênfase no aumento da inovação, especialmente no segmento de tênis de corrida.
O período de transição e a incerteza que o acompanha não são favoráveis aos preços das ações, que podem estar vulneráveis a pressões de fornecimento sustentadas no curto prazo.
Receitas em queda geram incertezas
Uma análise dos principais indicadores dos últimos dois anos de resultados trimestrais mostra um padrão consistente: embora os lucros por ação tenham regularmente excedido as previsões, surgiu uma tendência preocupante no crescimento geral da receita.
Em uma onda de previsões não tão otimistas, as expectativas para o índice de lucros por ação caíram acentuadamente em dezembro, afetadas por 15 revisões para baixo, sem uma única revisão para cima.
Nike: A ação é compra?
Nessas condições, os possíveis sinais técnicos de venda estão solidamente fundamentados na situação fundamental, que, pelo menos no curto prazo, não é propícia ao desenvolvimento de uma tendência de alta.
Atualmente, o lado da demanda foi freado durante a formação de um canal de preços na área do nível de resistência local, caindo nas proximidades de US$ 90 por ação.
Se o lado da oferta conseguir sair da estrutura acima mencionada com o fundo, então o caminho estará aberto para um ataque à região de US$ 75 por ação, em primeiro lugar, e ligeiramente mais baixo, localizado no mínimo de longo prazo de US$ 70 por ação.
A negação do cenário de queda será o rompimento da resistência testada em US$ 90 e a negação da estrutura de formação da bandeira, o que, do ponto de vista técnico, abre a possibilidade de uma aproximação até mesmo de US$ 98, onde, além disso, a linha de tendência de queda de longo prazo cai.
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