Monitorando os últimos desenvolvimentos na guerra Ucrânia-Rússia, enquanto as negociações de paz estão em andamento na Turquia, ambos os lados disseram que não estão perto de chegar a um acordo, com o negociador ucraniano Dmytro Kuleba citando que nada será acordado, a menos que tudo seja acordado.
Ainda que as tropas russas estejam contabilizando perdas recentes, fontes de inteligência britânicas citam que há reorganização por parte de Moscou e proximidade novamente das tropas de Kiev.
Moscou está encarando consequências não intencionais de sua agressão à Ucrânia, que vão desde de grandes perdas entre suas tropas, dada a resistência muito maior do que se esperava, à ruína econômica nos próximos anos, o que abre espaço para hegemonia chinesa na região.
Além de monitorar a guerra, os investidores focam na agenda macroeconômica, em especial o mercado de trabalho, com a divulgação do CAGED e a formação de postos de trabalho em fevereiro e nos EUA, além do mercado imobiliário e dados de confiança, atenção aos dados de abertura de vagas JOLTS.
Localmente, a notícia veio no meio do pregão, com a substituição de Luna e Silva da presidência da Petrobras (SA:PETR4), mais uma neste mandato, com a indicação de Adriano Pires para o exercício seguinte.
Na Assembleia Geral Ordinária, as mudanças passam a fazer efeito a partir da confirmação dos nomes em 13 de abril e na verdade, o temor de interferência do governo na empresa com a escolha de Pires se esvaia, dada a alta qualificação técnica e pouca aderência a mudanças extremas.
Para o governo, a sensação que se passa é a necessidade de mostrar em público a indignação com a atual política de preços, porém com pouca possibilidade concreta de mudança, especialmente no curto prazo, em confluência com as demandas do executivo.
Em resumo, a mudança com um nome altamente técnico é “para inglês ver”, pois reduz a possibilidade de interferências mais graves na atual política e na governança da empresa.
Fora isso, as tensões em relação à questão de preços dos combustíveis continuam e só devem mudar mesmo com a queda do petróleo no mercado internacional e resolução do conflito na Ucrânia, sem o peso da “caneta”.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa por movimentos na questão ucraniana e dados do mercado de trabalho.
Em Ásia-Pacífico, mercados a maioria positivos, apesar da desvalorização do Yen.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, queda fortes, com exceção ao minério de ferro e cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, apesar dos lockdowns na China e conversas de paz na Ucrânia.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,97%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,7649 / 0,48 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,492%
Dólar / Yen : ¥ 123,55 / -0,089%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,023%
Dólar Fut. (1 m) : 4773,76 / 0,32 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 23: 12,73 % aa (-0,86%)
DI - Janeiro 24: 12,03 % aa (-0,46%)
DI - Janeiro 26: 11,24 % aa (-0,88%)
DI - Janeiro 27: 11,27 % aa (-0,97%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,2883% / 118.738 pontos
Dow Jones: 0,2715% / 34.956 pontos
Nasdaq: 1,3099% / 14.355 pontos
Nikkei: 1,10% / 28.252 pontos
Hang Seng: 1,12% / 21.928 pontos
ASX 200: 0,70% / 7.464 pontos
ABERTURA
DAX: 1,990% / 14704,22 pontos
CAC 40: 2,485% / 6752,87 pontos
FTSE: 1,318% / 7571,64 pontos
Ibov. Fut.: -0,22% / 119516,00 pontos
S&P Fut.: 0,37% / 4584,75 pontos
Nasdaq Fut.: 0,572% / 15032,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,27% / 125,87 ptos
Petróleo WTI: 1,49% / $107,54
Petróleo Brent: 1,12% / $113,74
Ouro: -0,53% / $1.914,28
Minério de Ferro: 0,31% / $150,14
Soja: 0,36% / $1.669,00
Milho: -0,70% / $742,75
Café: 0,82% / $216,60
Açúcar: -0,36% / $19,51