O dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado por ajustes ante as recentes chuvas presenciadas, no cinturão produtivo, do sudeste do Brasil.
O terminal londrino que vinha carregando uma posição defensiva ante a forte seca que assolava o ES, inverteu de mão, graças as recentes chuvas e assim, baixas, moderadamente fortes, acabaram sendo presenciadas.
Como dizem: “o mercado de clima voltou a imperar ditando as regras especulativas”.
Vale ressaltar que, apesar de boas, as recentes chuvas não tiveram força para recompor todo o estresse hídrico vivido na região produtora do cafée, dessa forma, é um pouco cedo ou prematuro para afirmar que os fantasmas produtivos já foram resolvidos.
Para amanhã, inclusive, é esperado um movimento de recompras, uma vez que, as batidas passaram um pouco do limite do razoável.
No caso do café arábica, as chuvas já foram precificadas pelos investidores e dessa forma, as cotações em NY apenas acompanharam o desenrolar de Londres, sem impor um trauma extra aos envolvidos.
No lado interno a velha máxima prevalece, ou seja, derrubar bolsa é uma coisa e comprar café é outra, bem diferente.
Tudo indica, a prevalecer o atual cenário, que o ano de 2015 já começa a ser liquidado e assim, salvo um fato novo, apenas leves ajustes nas apostas deverão ser vistos no front.