O dia nos mercados globais foi lento e marcado por curtas oscilações na maioria dos ativos negociados.
Investidores continuam a defender suas posições em aberto no mercado mas não indicam uma mudança de postura em suas apostas de curto prazo.
No caso do café, a tônica é mesma e isso vem dificultando a vida daqueles operadores que estão ávidos por grandes volatilidades, principalmente, em NY café.
Os níveis vem encontrando uma dificuldade grande em romper o atual espaço de trabalho e este cenário vem impondo uma mesmice, por não dizer, uma morosidade mercadológica muito grande.
Para amanhã não consigo vislumbrar grandes volatilidades nos terminais internacionais já que acredito que as variáveis disponíveis já foram precificadas.
No lado interno a falta de liquidez continua a ser um presente nas praças de comercialização ao redor do Brasil.
As colheitas avançam mas não estão conseguindo impactar a liquidez diária já que o setor produtivo vem administrando muito bem a entrada do café no mercado.
Resultado, os níveis praticados continuam "estáveis" em reais mas a ansiedade é grande uma vez que qualquer mudança nesta calibragem nas ofertas poderá ser o ponto de partida para um processo de ajustes nas bases praticadas.
Sou de opinião que apenas uma adversidade climática no Brasil no curto prazo seria capaz de impor um ritmo novo as negociações tanto internas quanto externas.
Diluir riscos é fundamental neste momento "delicado” que vive o mercado.