Cotações do Milho Sobem em Muitas Regiões do País

Publicado 18.07.2016, 11:29
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Mesmo com o avanço da colheita da segunda safra, as cotações do milho voltaram a subir em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com exceção do Rio Grande do Sul

Dados da Conab e do USDA vêm confirmando as perdas expressivas na produtividade

Com isso, vendedores, que já estavam com baixo interesse em negociar, se retraíram ainda mais, à espera de preço maior

Na sexta-feira, 15, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP) fechou a R$ 43,86/saca de 60 kg, reação de 5,3% frente à sexta anterior, 8

Conforme pesquisadores do Cepea, a retração de produtores tem limitado a oferta de milho no mercado de lotes e deixado a liquidez baixa

Compradores, por sua vez, se mostram mais flexíveis nos valores de aquisição

As compras acabam sendo pontuais e em quantidades suficientes apenas para curto e médio prazos.

SOJA: Consumo mundial recorde impulsiona preços no BR

Os preços da soja subiram no Brasil na última semana, impulsionados, principalmente, por estimativas indicando maior transação mundial do grão nas temporadas 2015/16 e 2016/17, períodos em que o consumo deve ser recorde

Além disso, previsões de clima quente e baixo volume de chuva nos EUA para as próximas semanas, quando as lavouras entram em importante fase de desenvolvimento, também influenciaram as altas

No mercado brasileiro, segundo pesquisadores do Cepea, vendedores estão retraídos e compradores, apreensivos com a rápida recuperação das cotações

No entanto, a queda do dólar frente ao Real, que desfavorece as exportações, limitou a alta nos preços internos

O Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), reagiu 1,7% entre 8 e 15 de julho, fechando a R$ 89,17/saca de 60 kg na sexta-feira, 15

A média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, subiu 1,6% em sete dias, a R$ 84,42/saca 60 kg na sexta.

MANDIOCA: Produtores seguem retraídos e valores, em alta

Produtores de mandioca permaneceram retraídos na última semana, aguardando altas ainda mais expressivas nos valores da raiz

Apesar da falta de chuvas na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, mandiocultores continuaram voltados para o plantio, postergando a colheita do produto

Assim, a oferta para a indústria ficou abaixo das expectativas para o período, sustentando as altas das cotações

Entre 11 e 15 de julho, a quantidade de mandioca processada na indústria de fécula foi de 59,7 mil toneladas, 4,5% abaixo da semana anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, a baixa oferta resultou em maior disputa entre empresas, que também estão adquirindo raízes em áreas mais distantes

A média semanal a prazo para a tonelada da mandioca posta fecularia foi de R$ 373,32 (R$ 0,6493 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), alta de 1,3% frente à média anterior

Em quatro semanas, a valorização acumulada foi de 19%.

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