As cotações de milho seguiram firmes no mercado interno na primeira quinzena de janeiro, devido ao forte ritmo das exportações até o mês de dezembro e às preocupações com a disponibilidade do cereal entre janeiro e março/20. Isso porque as estimativas de estoques de passagem indicadas pela Conab neste mês apontam para 11,53 milhões de toneladas, a menor desde a temporada 2016/17.
Além disso, agentes consultados pelo Cepea também seguiram atentos às condições climáticas adversas no Sul do País, que podem diminuir o tamanho da safra verão 2019/20. De acordo com a Emater/RS, a falta de chuvas tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras no estado.
Entre 30 de dezembro e 15 de janeiro, os preços do cereal se elevaram em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Na média das regiões acompanhadas, os valores no mercado de balcão (preço pago ao produtor) subiram 6,8% e no mercado disponível (negociação entre empresas), 6,7%.
Considerando-se a região consumidora de Campinas (SP), pequenos compradores seguem sustentados as cotações no mercado interno. O Indicador ESALQ/BM&- FBovespa subiu fortes 7,4% neste mês, fechando a R$ 52,2/saca de 60 quilos no dia 15.