Os mercados globais começam a segunda-feira (13) sem uma direção única, o que deve reduzir o ritmo dos negócios locais, que já terão uma pausa no meio desta semana. Aliás, a temporada de feriados está para começar. O auge é esperado para a próxima semana.
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No entanto, haverá pregão por aqui na segunda-feira (20), mas isso não deve impedir uma sessão esvaziada já na tarde de sexta-feira (17). Em Nova York, a pausa será devido ao Thanksgiving, celebrado na terceira quinta-feira de novembro.
Até lá, os investidores esperam ter maior clareza sobre o cenário de juros no Brasil e nos Estados Unidos. A dúvida é saber se o ciclo de aperto pelo Federal Reserve chegou ao fim e até quando os cortes na taxa Selic continuarão sendo a doses de 0,50 ponto porcentual.
Os dados econômicos dos próximos dias tendem a calibrar essas apostas (leia mais abaixo), assim como a definição da nova meta fiscal de 2024, que pode ser anunciada em breve.
Petróleo cai, minério sobe
Enquanto aguardam, os mercados devem seguir atentos aos sinais. O barril do petróleo tipo WTI, por exemplo, já é cotado abaixo da marca de US$ 77, em meio aos receios de menor procura e sem interrupções na oferta por causa do conflito causado pelo Hamas.
Por sua vez, o minério de ferro segue renovando os níveis mais altos em dois anos no mercado futuro chinês em Dalian, cotado acima de 960 yuans (US$ 130), diante das expectativas de retomada do setor imobiliário chinês e condições de oferta mais apertadas.
Portanto, a sinalização vinda das principais commodities industriais é díspar, o que realça a incerteza dos investidores quanto aos rumos da economia global. Na dúvida, preferem adotar a cautela, porém sem disfarçar certo otimismo quanto a um eventual rali de Natal.
Mercados têm semana mais cheia
O feriado nacional no meio da semana encurta os dias de negócios nos mercados domésticos. Mas nem por isso a agenda econômica perde força. Na véspera da pausa local, na quarta-feira (15), saem dados de atividade no Brasil e na China, além da inflação ao consumidor nos EUA.
Embora a reação ao CPI norte-americano e ao desempenho do setor de serviços no Brasil ainda fique para o pregão da terça-feira (14), os números sobre a indústria e o varejo chineses, na noite do mesmo dia, vão acabar ficando em segundo plano. Assim como as vendas no comércio e os preços ao produtor (PPI) nos EUA, que saem na quarta.
Já na quinta-feira (16), tem a produção industrial americana e o IBC-Br, que encerra a série de dados do terceiro trimestre, dando pistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no período.
Por sua vez, a safra de balanços entra na reta final e ainda traz os resultados do Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) e dos frigoríficos JBS (BVMF:JBSS3) e BRF (BVMF:BRFS3), hoje após o fechamento. O da Americanas (BVMF:AMER3) ficou para depois…