Os mercados relegaram os números mais altos que o esperado da inflação ao consumidor no Brasil e nos Estados Unidos, mantendo firmes as apostas de cortes nos juros tanto aqui quanto lá. Prevaleceu a sensação de alívio, em meio à dinâmica mais favorável do comportamento dos preços, sem sinais de acúmulo de pressão.
Fato é que o que os investidores esperavam que tivesse início por parte do Federal Reserve já na semana que vem deve demorar ao menos mais três meses. Já o Comitê de Política Monetária (Copom) ainda não sinalizou alteração no plano de voo e tende a manter o ritmo de queda da taxa Selic.
Com isso, os mercados deslocam o foco dos negócios, ainda mais diante da agenda vazia do dia. Na cena doméstica, o radar se concentra em Brasília, em meio aos ruídos políticos envolvendo Vale (BVMF:VALE3) e Petrobras (BVMF:PETR4). No exterior, a revanche entre Donald Trump e Joe Biden tem data marcada.
Mercado sem novidades
É sobre essa ausência de novidades que os ativos de risco se movimentam nesta quarta-feira (13). Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram na linha d’água e sem viés definido, deixando o pregão europeu também misto, após uma sessão negativa na Ásia. Nas commodities, o petróleo sobe, mas o minério de ferro voltou a cair.
O Ibovespa também deve ficar sem direção firme hoje. Faltando cerca de duas semanas para o fim do mês - e do primeiro trimestre - a bolsa brasileira pode até engatar uma recuperação, melhorando o desempenho negativo acumulado até aqui. Mas é preciso combinar com os gringos, que já sacaram quase R$ 22 bilhões em ações da B3 (BVMF:B3SA3) neste ano.
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