A Black Friday chegou! Não perca até 60% de DESCONTO InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Mercado Espera Reabertura da Economia

Publicado 16.04.2020, 08:42
USD/JPY
-
MS
-

O mercado financeiro avalia que o surto de casos e óbitos de coronavírus nos Estados Unidos e na Europa está diminuindo o suficiente para que as lideranças desses países tomem medidas para tentar reabrir suas economias. E essa percepção resgata o apetite por risco nos negócios no exterior, após as perdas registradas ontem. 

Aqui no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro também pretende relaxar as regras de isolamento social por meio da troca do ministro da Saúde, após o revés imposto pela Suprema Corte (STF), que confirmou o poder de estados e municípios para adotar medidas restritivas. A expectativa é de que Luiz Henrique Mandetta deixe o cargo ainda nesta semana, enquanto o Palácio do Planalto avalia os cotados para substituí-lo. 

Ainda assim, a projeção é de que o número de casos confirmados da covid-19 no Brasil irá dobrar nos próximos dez dias, após alcançar ontem quase 30 mil infectados e mais de 1,7 mil mortes, oficialmente. Portanto, o país ainda não parece ter atingido o pico da doença, que pode chegar a quase 40 mil contaminados antes do fim do mês. 

Já no exterior, as principais bolsas europeias abriram em alta e os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no terreno positivo, diante dos planos de retomada gradual da atividade econômica no Velho Continente, em especial na Alemanha. Nos EUA, o presidente Donald Trump deve anunciar hoje as diretrizes para a reabertura do país em breve, após o “confinamento” resultar no desemprego de mais de 16 milhões. 

Na Ásia, a sessão de perdas - exceto Xangai (+0,3%). O destaque ficou com a queda de mais de 1% da Bolsa de Tóquio, após o Japão declarar estado de emergência em todo o país, em meio ao crescimento no número de casos de coronavírus. O dólar ganha terreno em relação ao iene e também avança frente às moedas europeias e correlacionadas às commodities. O petróleo, por sua vez, se recupera e sobe. 

O fato é que após o rali dos mercados globais na semana passada, o comportamento dos ativos de risco nesta semana sinaliza a busca por certa estabilização, o que abre espaço para uma recuperação das perdas na véspera. Tanto que a volatilidade dos negócios está bem mais baixa, ao passo que os intervalos de oscilação estão bem mais curtos. 

Mas isso não significa que o pior já passou. O cenário econômico global segue incerto, com a situação da pandemia ainda delicada em vários países, o que mantém dúvidas sobre quando (e como) a atividade será retomada - e em que nível. Dessa forma, ainda é cedo para dizer que a crise do coronavírus ficou para trás.

 

China em destaque

A agenda do dia traz como destaque os números do Produto Interno Bruto (PIB) da China nos três primeiros meses deste ano, período em que o país ficou praticamente paralisado por causa do então surto de coronavírus em Wuhan, levando ao bloqueio de cidades e fechamento (lockdown) de várias atividades. 

Com isso, a expectativa é de uma contração profunda do PIB, para algo em torno de -5% na comparação anual, implicando em um tombo de quase 10% em relação ao trimestre anterior. Mas os números podem ser ainda piores, já que ainda não foram conhecidos os dados de março da produção industrial e das vendas no varejo.

Esses dados serão divulgados juntamente com o resultado do PIB, bem como os investimentos em ativos fixos entre janeiro e março de 2020. Porém, todos esses indicadores chineses serão conhecidos apenas à noite, deixando a reação aos dados para amanhã.

Logo cedo, a zona do euro informa a produção industrial em fevereiro. Ao longo da manhã, nos EUA, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego, dados do setor imobiliário em março e o índice sobre a atividade na região da Filadélfia - todos às 9h30 -, além do balanço do Morgan Stanley (NYSE:MS). No Brasil, a agenda econômica está esvaziada.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.