CENÁRIO MACROECONÔMICO
Passada a semana onde os indicadores do mercado de trabalho americano acabaram por decepcionar os investidores e aumentaram as dúvidas quanto ao futuro da economia americana, as atenções se voltam fortemente ao Brasil.
A decisão do COPOM, com um primeiro corte nos juros de 50 bp desde outubro de 2012 marca o início de um afrouxamento monetário com bases muito diferentes daquelas de 2011.
Neste momento, tanto a atividade econômica quanto a inflação sustentam um contexto de juros mais baixos e se concluídas as reformas que estão em andamento, a abertura é ainda maior.
Dada a recessão atual, a queda de juros é tanto necessária, quanto essencial. No contexto internacional, as atenções se voltam aos discursos de membros do FED, em especial Janet Yellen no dia 12.
CENÁRIO DE MERCADO
A semana começa com o mercado sem rumo concreto, incialmente pela expectativa com indicadores econômicos na Zona do Euro e a bolsa britânica reage positivamente às declarações de Theresa May, indicando que a saída do Reino Unido do bloco europeu será completa e irrestrita.
Nos EUA, tanto o Nasdaq quanto o S&P futuros testam novos recordes, na contramão da maioria dos mercados europeus, porém sem indicação de abertura positiva.
Os US Treasuries abrem em queda em todos os vencimentos, o que se segue de um dólar em alta contra a maioria das divisas centrais, em especial a Libra Esterlina.
Por fim, o petróleo abre em franca queda, em resposta à explosão de uma estação de distribuição de petróleo cru no Irã, que levou ao acionamento de um número considerável de plataformas americanas.
CENÁRIO POLÍTICO
Ainda na sucessão da câmara, Maia praticamente comemora sua vitória antecipada em quase um mês, porém ainda costura aliança para sua recondução mais “suave”.
Após a vitória do Rio de Janeiro, continua a disputa entre o governo federal e os estados por recursos, mesmo aqueles que não cumpriram com a lei de responsabilidade fiscal.
O governo, na figura de Meirelles, tem se mostrado irredutível e deve manter tal postura, de modo a não “afrouxar” a reforma fiscal e pôr a perder os ganhos até agora colecionados, mesmo que ainda não tenham sido colocados em prática.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2226 / 0,74 %
Euro / Dólar : US$ 1,05 / -0,095%
Dólar / Yen : ¥ 117,00 / -0,017%
Libra / Dólar : US$ 1,21 / -1,148%
Dólar Fut. (1 m) : 3244,50 / 0,67 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,39 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,91 % aa (0,28%)
DI - Janeiro 21: 11,25 % aa (0,09%)
DI - Janeiro 25: 11,58 % aa (0,17%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,65% / 61.665 pontos
Dow Jones: 0,32% / 19.964 pontos
Nasdaq: 0,60% / 5.521 pontos
Nikkei: -0,34% / 19.454 pontos
Hang Seng: 0,25% / 22.559 pontos
ASX 200: 0,90% / 5.807 pontos
ABERTURAS
DAX: -0,366% / 11556,61 pontos
CAC 40: -0,565% / 4882,08 pontos
FTSE: 0,277% / 7230,03 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 62418,00 pontos
S&P Fut.: -0,018% / 2271,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,060% / 5007,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,56% / 86,88 ptos
Petróleo WTI: -1,74% / $53,05
Petróleo Brent:-1,77% / $56,09
Ouro: 0,36% / $1.176,80
Aço: 0,08% / $667,00
Soja: -1,56% / $18,94
Milho: 0,35% / $359,25
Café: -0,84% / $141,65
Açúcar: -0,63% / $20,62