Em função da greve dos caminhoneiros, que teve início no dia 21/5, o gado não chegou aos frigoríficos e a carne não saiu.
Devido as incertezas, a maior parte das indústrias ficou fora das compras e o mercado ficou congelado na última semana.
Os frigoríficos que estavam ativos nas negociações, compraram as boiadas sem garantir a data de abate. Vale destacar que o volume de negócios foi pouco representativo e, assim, não foi possível estabelecer uma referência para as cotações.
As cotações presentes na última sexta-feira (25/5) foram referentes a quarta-feira (23/5), último dia com volume razoável de negócios.
No mercado atacadista de carne bovina o cenário foi o mesmo, sem referência.
Para o curto prazo fica a expectativa de como será o desfecho desta situação.
Expectativas para o pós greve
Quando a greve terminar, as expectativas são de um mercado mais firme para o boi gordo, com frigoríficos precisando de boiadas e varejo refazendo estoques.
Por Breno de Lima e Hyberville Neto (Scot Consultoria)