Por Rodrigo de Mundo
Não houve alteração das ofertas de compra na comparação feita dia a dia. A oferta de bovinos melhorou e atende à necessidade dos compradores, com escalas de abate atendendo, em média, oito dias.
Apesar da oferta de boiadas confortável, as compras de carne com osso para atenderem à expectativa de aumento na demanda de carne no varejo na primeira quinzena já aconteceu e, a expectativa do mercado é de que a demanda por carne bovina com osso no atacado para atender aos próximos dias, está devagar.
Bahia, região Sul
A oferta de bovinos permaneceu maior do que a demanda, levando a queda nas cotações da vaca e do boi gordo.
A cotação do boi caiu e a da vaca R$2,00/@.
A ponta compradora seguiu com escalas confortáveis, em média, dezesseis dias
Região de Belo Horizonte e Sul de Minas Gerais
Na região de Belo Horizonte, o mercado seguiu pressionado. A oferta de vacas aumentou e a cotação caiu. O preço da vaca e o da novilha caiu R$5,00/@.
As escalas de abate estão, em média, para seis dias.
Na região Sul, a oferta de boiadas está crescendo. A escala de abate atende, em média, sete dias. A cotação do boi gordo e a da novilha não mudou. A cotação da vaca, caiu R$2,00/@.
Panorama climático no começo de fevereiro
Região Norte
Nos primeiros 15 dias de fevereiro, a região enfrentará volumes de precipitações extremos. O Amapá e partes do Pará devem registrar mais de 200mm de chuva. Em Rondônia, os acumulados podem chegar em até 160mm, enquanto no Tocantins a previsão é de até 140mm. No Amazonas e Acre, os volumes variam entre 120 a 200mm.
Região Nordeste
No começo do mês, a precipitação será mal distribuída na região, com algumas áreas registrando até 200mm, enquanto outras apresentarão acumulados que não ultrapassam os 30mm.
A posição mais a leste da região deve apresentar baixos acumulados, o que está dentro do esperado para o período. Por outro lado, no litoral norte, há previsão de chuvas intensas, especialmente nos estados do Maranhão, norte do Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará. Já na Bahia, a tendência é de menores volumes, registrando anomalias negativas.
Os volumes de chuva no Matopiba não surpreendem, mantendo bons acumulados nas regiões do Maranhão e Tocantins.
Região Centro-Oeste
Mato Grosso será o estado com a maior precipitação na região ao longo da primeira quinzena do mês, com os maiores acumulados previstos para o norte e oeste do estado, podendo chegar a 160mm de chuva. No norte de Goiás e no Distrito Federal, a expectativa é de volumes menores no início do mês, com acumulados de até 50mm, já na região sul de Goiás, os volumes serão mais elevados, podendo chegar a 80mm. No Mato Grosso do Sul, as chuvas mais intensas devem ocorrer nas regiões leste e sul, com acumulados que podem variar de 60 a 110mm.
Região Sudeste
Na região, a expectativa é de chuvas mais moderadas e até decrescentes em comparação a janeiro. Durante a primeira quinzena de fevereiro, São Paulo concentrará a maior parte das precipitações, com acumulados entre 70 e 100mm, especialmente na parte sul do estado. Já em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, os volumes não devem ultrapassar 50mm.
Região Sul
No início de fevereiro, a região enfrentará uma primeira quinzena com chuvas moderadas. Precipitações moderadas são esperadas principalmente no Paraná e Santa Catarina. No entanto, a tendência é de um aumento no volume de chuvas a partir da segunda quinzena do mês, especialmente no Rio Grande do Sul.
No Paraná, os acumulados variam entre 100 e 150mm, dependendo da região. Em Santa Catarina, as maiores precipitações ocorrerão na porção leste do estado, podendo atingir até 140mm. Já o Rio Grande do Sul não deve registrar volumes expressivos, com acumulados que não ultrapassam os 60mm.
Além disso, o início do mês será marcado por temperaturas elevadas, com máximas que podem variar de 30°C a 39°C e sensação térmica chegando a 40°C.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista até 12/2/2025 (mm).
Fonte: INPE
Figura 2.
Mapa de temperatura máxima prevista até 12/2/2025 (°C).
Fonte: INPE