Mercado pouco movimentado, já que “sem vender carne, a indústria não compra boi”.
Os preços da carne sem osso vendida pelos frigoríficos caíram 0,9% nesta semana, apesar da proximidade com o pagamento de salários regulares, primeira parcela do décimo terceiro e feriado, situações que deveriam ter causado algum impacto positivo nas vendas.
Uma parte das indústrias decidiu não abater e nem negociar mais boiadas esta semana. E, nem dois dias a menos de compra fizeram os compradores intensificarem os negócios na última quarta-feira (1/11). Existiram, inclusive, quem testasse o mercado com preços R$2,00/@ ou R$3,00/@ abaixo da referência.
Em São Paulo as ofertas de compra estiveram quase todas alinhadas em R$137,00/@, à vista, livre de funrural. As programações de abate no estado estão completas por mais de uma semana, ao redor de seis dias, em média.
Embora a expectativa seja de que não haja muita boiada confinada este ano, nos estados onde o confinamento é mais representativo, a pressão dos compradores sobre os preços é maior. A expectativa é de que o consumo melhore no curto prazo e isso sustente os preços da arroba.
Semana tem ritmo lento e poucas alterações de preços para o boi gordo
Escoamento da carne bovina não estimula altas para o preço do boi.
Por Alex Lopes e Gustavo Aguiar (Scot Consultoria)