Por Eduardo Seccarecio e Thayná Drugowick
Na praça paulista as indústrias frigoríficas abriram as compras ofertando mais pela arroba na última segunda-feira (7/6).
A necessidade de repor os estoques, associada ao ritmo mais lento das negociações nos dois últimos dias da semana passada, resultaram em alta de R$2,00/@ para todas as categorias destinadas ao abate, frente à última sexta-feira (4/6).
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi, a vaca e novilha gordos ficaram cotados, respectivamente, em R$314,00/@, R$292,00/@ e R$304,00/@, preços brutos e a prazo no estado.
O ágio do macho com até quatro dentes voltado à exportação chega até R$8,00/@, dependendo da negociação.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Campo Grande, as ofertas restritas e escalas de abate curtas, atendendo entre dois e três dias, resultaram em alta de R$2,00/@ para o boi, vaca e novilha gordos na última segunda-feira (7/6), na comparação diária.
No Rio de Janeiro, também há dificuldade na originação de matéria-prima. Nesse contexto, os preços do boi e novilha gordos subiram R$3,00/@ e, para a vaca gorda, a alta foi de R$2,00/@ no mesmo período.
Relação de troca com insumos: polpa cítrica
Em São Paulo, atualmente são necessárias 5 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de polpa cítrica. O poder de compra do pecuarista frente ao insumo diminuiu 10,1% na comparação mensal e 21,1% na comparação anual. Além da alta no preço da polpa, a piora na relação de troca se deu em função da pressão de baixa no mercado do boi gordo ao longo de maio último.