Com a oferta restrita de bovinos e a demanda externa aquecida, o mercado abriu ofertando mais R$5,00/@ para o “boi China” e para a vaca gorda. Para o boi comum, o aumento foi de R$3,00/@.
Sul da Bahia
Com ofertas limitadas, o mercado começou o dia com alta de R$5,00/@ para todas as categorias destinadas ao abate.
Tocantins
Com a demanda alta e baixa oferta, a cotação do boi gordo subiu R$5,00/@ para a região Sul e para a região Norte do Tocantins. Para a região Sul, a cotação da vaca e a da novilha também subiram, alta de R$3,00/@.
A cotação do “boi China” se manteve estável.
Exportação de carne bovina in natura
Até a quarta semana de outubro, o volume de carne bovina in natura exportado foi de 236,2 mil toneladas – média diária de 12,4 mil toneladas – superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 40,2%.
O preço médio da tonelada ficou em US$4,6 mil. Na comparação feita ano a ano, o faturamento está 0,9% maior.
A expectativa é que o volume exportado até o fim de outubro supere o registrado em setembro de 2024, recorde para um único mês até então.
Clima: Safra 2024/2025 ganhando força
Em Mato Grosso, especificadamente na região de Sorriso, os dados de umidade do solo mostram uma recuperação significativa após o início das chuvas em meados de outubro. A umidade do solo em camadas mais superficiais (0,0 a 0,1m) atingiu níveis consideráveis, favorecendo a semeadura da soja e do milho. Camadas mais profundas, como as de 1,0 a 2,0m, também apresentam melhoria gradual, indicando que as precipitações recentes estão sendo absorvidas de maneira eficiente, garantindo uma base sólida para o desenvolvimento das culturas.
Centro-Oeste
Mato Grosso e Goiás devem continuar recebendo chuvas significativas, com acumulados entre 60 e 80mm previstos até o final de outubro. Isso impulsionará a semeadura da soja e do milho, garantindo boas condições de solo para o crescimento inicial das plantas. Em Goiás, o sul do estado deve receber as chuvas mais volumosas, enquanto o Norte ainda pode apresentar alguns períodos de seca.
Norte
Amazonas e Rondônia devem continuar apresentando bons volumes de precipitação, com acumulados entre 50 e 70mm até o final do mês. Essa condição favorece culturas como o milho e a mandioca, além de melhorar as condições de pastagens.
No entanto, áreas como Roraima e o norte do Pará ainda enfrentam chuvas irregulares, com uma maior demanda por manejo hídrico adequado.
Nordeste
No Ceará, as chuvas continuam abaixo do normal. O semiárido nordestino, no entanto, começa a mostrar sinais de recuperação, com chuvas de até 20mm em áreas do Piauí e Maranhão. Isso deve ajudar a melhorar as condições de pastagens e o plantio de grãos.
O Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) ainda enfrenta irregularidades nas precipitações, mas a expectativa é de que as chuvas se tornem mais frequentes nas próximas semanas.
Sudeste
Em Minas Gerais e São Paulo, os volumes de chuva estão acima da média para o período, com acumulados previstos de até 70mm. As temperaturas amenas, entre 25°C e 30°C, aliadas às chuvas regulares, criam condições ideais para o desenvolvimento das culturas de cana-de-açúcar, café e grãos. O Triângulo Mineiro e o norte de São Paulo devem receber menos chuvas, exigindo um planejamento mais acurado para o período.
Sul
Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem experimentar uma leve redução nos volumes de chuva até o final de outubro, mas ainda assim, acumulados de até 40mm são esperados. Essas condições são favoráveis para a colheita de trigo e cevada, além de beneficiar as pastagens. O Paraná, por outro lado, deve manter níveis elevados de precipitação, o que pode atrapalhar um pouco o manejo no campo, mas, no geral, será positivo para o plantio de milho.
Perspectiva para o clima no curto prazo
A perspectiva climática para o final de outubro e início de novembro no Brasil é positiva, com o regime de chuvas se consolidando em regiões-chave para o agronegócio. O aumento da umidade do solo em estados como Mato Grosso e Goiás favorece o início do plantio, enquanto a recuperação gradual das chuvas no Nordeste promete alívio para culturas de grãos e pastagens. As temperaturas amenas e a distribuição regular das chuvas devem garantir uma base sólida para o bom desempenho da safra 2024/2025, especialmente para as culturas de soja e milho.