O cenário mais observado no mercado do boi gordo é de preços firmes. As indústrias estão com dificuldade de compras e as escalas de abate estão relativamente curtas.
Nas praças onde as cotações mudaram na última quarta-feira (17/4), houve mais ajustes positivos do que negativos.
Entretanto, ao contrário do observado nas últimas semanas, em algumas praças as cotações estão mais frouxas, chegando a ocorrer desvalorização, como em São Paulo, por exemplo.
Na praça paulista a referência para a arroba do boi gordo ficou em R$157,50 (17/4), à vista, livre de Funrural, uma queda de R$0,50 frente ao levantamento anterior (16/4).
Durante essa semana as escalas de abates avançaram e permitiram aos frigoríficos trabalharem com ligeira “folga” para testar preços abaixo da referência. Mas vale ressaltar que negócios nestes menores patamares de preços ocorrem com dificuldade.
Para o curto prazo o fluxo de negociações tende a ser menor em função do feriado que se aproxima. Diante disso os frigoríficos que estão mais “apertados” podem ofertar preços acima das referências para ter o que vender.
Já aqueles que estão com escalas mais “folgadas” podem testar preços menores na estratégia do “se colar colou”.
Abril foi um mês de alívio para os custos de produção da atividade leiteira
Segundo o Índice de Custo de Produção calculado pela Scot Consultoria, a queda em abril foi de 1,2% frente a março.
Por Breno de Lima e Juliana Pila (Scot Consultoria)