A quarta semana do ano começou com os compradores e vendedores analisando o mercado. Isso fez com que houvesse mais especulação do que negócios sendo efetivados na última segunda-feira (21/1).
O lento escoamento da carne bovina faz com que as indústrias tenham cautela na aquisição de boiadas. Por outro lado, as pastagens em boas condições permitem aos pecuaristas manter os animais no pasto, à espera de preços maiores.
Essa queda de braço entre compradores e vendedores deixou o mercado, na maioria das regiões, morno.
Já no Acre o cenário foi diferente, as escalas de abate giram em torno de três dias e as indústrias encontram dificuldade em adquirir boiadas. No estado, houve alta de 1,6% em relação ao último levantamento e o boi gordo ficou cotado em R$130,00/@, a prazo, livre de Funrural.
A margem de comercialização das indústrias que fazem a operação de desossa está em 19,6%, 2,8 pontos percentuais menor que no início do ano. A queda da margem deve manter o “apetite” das empresas moderado.
Exportação de carne bovina segue em bom ritmo
Em janeiro, até a terceira semana, o volume diário embarcado foi de 4,7 mil toneladas. Apesar desse número representar uma queda de 25,5% frente a dezembro, o volume diário exportado está, até o momento, 4,5% maior que janeiro de 2018.