Por Eduardo Abe e Jéssica Olivier
Como ocorre nas segundas-feiras, grande parte dos frigoríficos estiveram fora das compras, sentindo como foi a venda de carne, para definir os preços que serão ofertados.
Com isso, as cotações para todas as categorias de bovinos para abate permaneceram estáveis na comparação feita dia a dia.
Região Sul da Bahia
As cotações do boi, da vaca e da novilha estiveram estáveis na comparação diária.
Mercado atacadista de carne com osso
Em São Paulo, com a menor oferta de bovinos e vendas razoáveis, os preços melhoraram. Para as cotações da vaca e da novilha casadas, aumento de 3,5% e 2,7%, respectivamente, na comparação semana a semana.
No mesmo período, a carcaça casada de bovinos castrados subiu 0,3%. Para a carcaça de bovinos inteiros, aumento de 3,6%.
Condições climáticas têm favorecido os cultivos de inverno
Nos cinco primeiros dias de julho, não choveu na maior parte do Brasil. Apenas em Rondônia, Amapá e no Norte do Amazonas e do Pará, os volumes de chuvas foram mais expressivos, variando entre 25 e 150 milímetros. Até dia 22, devemos ver precipitações maiores que 50 milímetros em Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Amazonas e Roraima. No restante do país, não deverá chover.As condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento dos cultivos de inverno. Com exceção do Oeste da Bahia, que apresenta média restrição hídrica para o milho de segunda safra, além do Leste da Bahia, Norte de Minas Gerais e Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, que estão apresentando baixa restrição hídrica à mesma cultura.
O milho de segunda safra já está sendo colhido em boa parte do país. Até 1/7, os trabalhos não iniciaram apenas em São Paulo. O menor volume de chuvas tem auxiliado no bom andamento da colheita ao redor do país.
Quanto ao trigo, a semeadura não foi finalizada na região Sul. O trigo de sequeiro, produzido em Goiás, já está sendo colhido. Há relatos de ataque de pragas em São Paulo e de ocorrência de doenças fúngicas em Rio Grande do Sul.