🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Mercado Digerindo Decisão do Fed, Ata do Copom e Aprovação da PEC dos Precatórios

Publicado 04.11.2021, 09:54

Ontem mercado de câmbio caiu bastante. O dólar perdeu força e fechou a R$ 5,5891. Depois de três altas seguidas a moeda americana recuou 1,45%.

Essa reação foi pelo resultado da ata da última reunião do Copom e pelo anúncio do Federal Reserve (Fed). O pregão foi extremamente volátil com a moeda variando de R$ 5,5652 na mínima até R$ 5,6995 na máxima do dia.

O real galgou o melhor desempenho entre as principais divisas globais da sessão. O imbróglio em Brasília sobre a votação da PEC dos Precatórios seguiu no radar, mas dividiu atenções com notícias da política monetária aqui e no exterior. O texto principal foi aprovado em 1º turno por 312 votos (4 acima do necessário). Destaques ainda precisam ser votados. Acordo no Fundef foi parcelamento de 40%/30%/30% dentro do teto, com prioridade. A PEC autoriza o governo a não pagar parte de suas dívidas judiciais e que também altera o teto de gastos para permitir mais despesas no próximo ano, como o pagamento do Auxílio Brasil.

Hoje é dia do leilão 5G, o maior da história da Anatel. Lote maior não arrematado volta em outras rodas de forma fatiada. Como são muitos lotes, o leilão pode se arrastar até sexta.

A produção industrial brasileira registrou queda de 0,4 por cento em setembro na comparação com o mês anterior.

A ata do Copom divulgada ontem mostrou que a autarquia avaliou acelerar a alta da Selic para além do ajuste de 1,5 ponto percentual adotado. A autoridade monetária chegou à conclusão, no entanto, de que o ritmo adotado poderia levar a inflação à meta em 2022, desde que considerando uma taxa terminal distinta. Além da maior preocupação com a disseminação e a persistência das pressões sobre os preços, tanto no Brasil quanto no exterior, o BC mostrou cautela diante das perspectivas de que os bancos centrais das economias avançadas comecem a elevar os juros a partir do ano que vem.

Desde o inicio da pandemia, o Fed compra todos os meses um total de US$ 120 bilhões em ativos. Com o corte de US$ 15 bilhões ao mês, o programa seria encerrado em junho ou julho do ano que vem, quando o mercado aposta que se dará o primeiro aumento de juros nos EUA. Ontem o anúncio foi que começará a reduzir suas compras mensais de títulos em novembro e tem planos de encerrá-las em 2022, mas manteve a opinião de que a inflação alta será "transitória" e provavelmente não exigirá um aumento rápido dos juros. No entanto, o banco central norte-americano apontou dificuldades globais de oferta como mais um risco à inflação, afirmando que esses fatores "devem ser transitórios", mas que precisarão diminuir para garantir a esperada desaceleração da inflação. O presidente do Fed Jerome Powell disse que é possível que o mercado de trabalho dos EUA melhore o suficiente até meados do próximo ano para alcançar o que se considera o "pleno emprego", um marco importante a ser superado para que o banco central dos EUA considere aumentar as taxas de juros.

Com juros estáveis nos EUA e em trajetória de alta no Brasil, a perspectiva de abertura adicional dos diferenciais de juros favorece uma valorização da moeda brasileira, à medida que estimula o fluxo de dólares de investidores estrangeiros para o Brasil.

Ontem saiu a pesquisa da ADP onde o setor privado dos Estados Unidos criou 571 mil empregos em outubro, O número veio bem acima da expectativa, que previam geração de 395 mil postos de trabalho no último mês. A pesquisa da ADP é considerada uma prévia do relatório de emprego ("payroll") dos EUA, que inclui dados do setor público e será divulgado na sexta-feira.

Na China, o governo de Pequim pediu para a população estocar comida e outros itens de necessidade básica, diante de novos surtos de covid-19 e voltou a fechar cinemas e endurecer as restrições.

Hoje, o Banco Central inglês deixou a taxa de juros inalterada, indo contra as expectativas dos investidores de um aumento que o tornaria o primeiro dos grandes bancos centrais do mundo a elevar os juros após o Covid. O Banco manteve viva a perspectiva de uma política monetária mais dura em breve, dizendo que provavelmente terá que elevar a taxa básica de sua mínima histórica de 0,1% "nos próximos meses" caso a economia tenha um desempenho conforme o esperado. Ainda hoje teremos o fluxo cambial semanal aqui no Brasil. Amanhã o importante é ver o payroll.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.