Em função da paralisação dos caminheiros, o mercado de reposição ficou estagnado. Os leilões interromperam suas atividades e as negociações diretas entre pecuaristas também foram afetadas.
Os negócios que ocorreram foram acordados garantindo a entrega dos animais apenas após o final da paralisação.
Com toda essa paradeira do mercado as referências não sofreram nenhuma alteração frente ao levantamento de semana passada.
Além de toda a questão de logística de transporte, as incertezas e a imprevisibilidade do mercado do boi gordo também deixam o recriador e invernista com o pé no freio.
Do lado da ponta vendedora, ao passo que o período seco se intensifica a qualidade das pastagens cai e a retenção dos animais no pasto fica comprometida. Isso tende a deixar as cotações mais frouxas.
A estratégia dos frigoríficos, o apetite do varejo na recomposição dos estoques e o comportamento da demanda após o fim da paralisação determinarão os rumos do mercado do boi gordo e, consequentemente o de reposição.
Preço do leite pago ao produtor tem quarta alta consecutiva
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a média nacional ficou em R$1,12 por litro, sem o frete, alta de 1,7% frente ao levantamento anterior.
Por Breno de Lima e Juliana Pila (Scot Consultoria)