A reunião do FOMC termina hoje a no comunicado, os investidores devem buscar os ativos necessário para precificar a próxima alta de juros nos EUA, a qual não deve ocorrer na atual reunião e tentar entender o impacto do novo governo no atual cenário.
Além disso, com o ADP, o mercado de trabalho americano mostra seu primeiro resultado, o do setor privado, onde a criação de vagas deve continuar intensa, porém já perdendo força em relação às medições anteriores.
Localmente, as atenções se voltam à produção industrial e a perspectiva ainda a se concretizar de retomada da atividade econômica no Brasil, em vista tanto aos recentes cortes de juros por parte do COPOM, como em alguns indicadores tanto do setor externo, quanto de confiança em diversos níveis.
No atual contexto, a sensação de “fundo do poço” ganha força e a perspectiva para o crescimento econômico dá sinais mais concretos e seus avanços dependem ainda das reformas
CENÁRIO POLÍTICO
A soltura de José Dirceu ontem acendeu uma luz amarela na operação Lava-Jato, principalmente no crescimento de pedidos de Habeas Corpus que deve ocorrer após o evento.
Mesmo assim, o governo ainda se aproveita de um contexto favorável pós protestos e deve tentar emplacar algumas votações hoje.
A principal é a comissão da Reforma da Previdência a parti das 10:30 e a confiança cresce ao ponto de o governo retirar a urgência da votação no senado da reforma trabalhista.
CENÁRIO DE MERCADO
A expectativa pela reunião do FOMC hoje pesa nos negócios e a abertura é negativa nos futuros das bolsas em NY, assim com as bolsas na Europa. O fechamento na Ásia foi mais uma vez errático.
O dólar opera caiu na abertura, porém sobe com força neste momento, enquanto o rendimento dos Treasuries registra alta em todos os vencimentos, desde os mais curtos, até os mais longos.
Entre as commodities metálicas, somente o minério de ferro sobe, enquanto quedas são observadas entre os outros ativos, em especial o ouro, na expectativa pelo FED.
O petróleo opera em alta em todas as praças, após a queda abrupta observada ontem, em resposta aos estoques globais elevados em diversas localidades.
Entre os balanços corporativos, destacam-se Air France, AIG, Facebook, Kraft-Heinz, Yum, Time Warner e Tesla . No Brasil, destacam-se Itaú-Unibanco, Totvs (SA:TOTS3) e Suzano (SA:SUZB5).
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1514 / -0,81 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,192%
Dólar / Yen : ¥ 112,19 / 0,179%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,147%
Dólar Fut. (1 m) : 3173,82 / -0,88 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,44 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,31 % aa (-0,43%)
DI - Janeiro 21: 9,92 % aa (-0,80%)
DI - Janeiro 25: 10,38 % aa (-0,95%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,02% / 66.722 pontos
Dow Jones: 0,17% / 20.950 pontos
Nasdaq: 0,06% / 6.095 pontos
Nikkei: 0,70% / 19.446 pontos
Hang Seng: 0,33% / 24.696 pontos
ASX 200: -0,98% / 5.892 pontos
ABERTURA
DAX: -0,098% / 12495,62 pontos
CAC 40: -0,193% / 5293,90 pontos
FTSE: -0,284% / 7229,48 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 67555,00 pontos
S&P Fut.: -0,147% / 2382,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,288% / 5623,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,31% / 83,59 ptos
Petróleo WTI: 0,65% / $47,97
Petróleo Brent:0,87% / $50,90
Ouro: -0,23% / $1.253,91
Aço: 1,06% / $68,72
Soja: -0,05% / $18,29
Milho: 0,07% / $364,25
Café: 0,30% / $134,00
Açúcar: -1,39% / $15,66