A semana nos mercados globais começa com o pé esquerdo e com o predomínio do campo negativo, saindo prevalecido, na maioria dos ativos negociados.
Investidores pressentindo um 2016 tenso já começam a colocar um freio nas apostas em aberto no mercado e, assim, o tom melancólico prevaleceu e baixas acabaram evidentes.
Para amanhã é possível que haja um processo de acomodação nas volatilidades, já que todo o processo especulativo sempre precisa de um período de ajustes.
No caso do café a conjugação foi perversa…
Chuvas no cinturão produtivo do sudeste do Brasil, dólar em forte alta em função do estresse elevado em Brasília e, por fim, a continuidade do mau humor externo, tudo, serviu de base para novas batidas.
Vale ressaltar que no caso específico do café, o quadro fundamental tem seus suportes próprios e assim é possível que tenhamos no front, em curtíssimo prazo, algum tipo de recompra.
Alertamos apenas para a qualidade conilon.
As chuvas foram muito aquém das necessidades e, sinceramente, 2016 ainda é uma verdadeira incógnita.
No lado interno, a lentidão nos negócios é notória.
O setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas dificultando e muito a vida de quem ainda precisa operar e talhar compromissos em aberto.
Dentro deste cenário de grandes incertezas mercadológicas, o jeito é ser conservador nas apostas e opiniões, empurrando as decisões para 2016.