O dia nos mercados globais foi lento e marcado por oscilações mistas na maioria dos ativos negociados.
Investidores, logo cedo, se baseando em informações vindas da China, adotaram postura defensiva em suas apostas de curtíssimo prazo no mercado, mas no decorrer do dia, estas mesmas posições foram perdendo foco e força e, assim, os referidos fechamentos foram até certo ponto interessantes.
No caso do café a tônica do conservadorismo prevaleceu tanto em NY quanto em Londres.
Investidores de “olho” no câmbio e na entrada da safra cafeeira no Brasil, vem adotando muita cautela em suas expectativas mercadológicas e isso, inviabiliza de vez, qualquer chance de aumento de liquidez.
No lado interno este sentimento conservador toma conta de tudo e todos.
Por aqui, além do clima, trabalhos de colheita, qualidade da safra, oscilações do dólar ainda temos o viés político.
Dentro de uns 10/15 dias o Brasil, ao que parece, terá um novo mando do jogo e assim, a maioria prefere adotar postura neutra deixando no lugar da adrenalina e da ansiedade, um verdadeiro ” jogo de paciência “.
Isso, “jogo de paciência”, é o que melhor resume e caracteriza o momento que não só o café, mas o Brasil vem atravessando.