Os futuros do café andaram de lado nesta semana, com a alta técnica de ontem (16) compensando as perdas anteriores, que ocorreram em meio às incertezas quanto ao consumo devido à pandemia do novo coronavírus, à evolução da colheita no Brasil e à não previsão para frio extremo no país, sem possibilidade de geada.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento set/20 encerrou a quinta-feira a US$ 0,9835 por libra-peso, acumulando alta semanal de 95 pontos. Na ICE Europe, o vencimento set/20 teve incremento de US$ 46, cotado a US$ 1.243 por tonelada.
O dólar comercial teve desempenho apenas 0,1% superior na comparação com o fechamento da semana antecedente. A divisa norte-americana oscilou com base em movimentos técnicos e finalizou a sessão de ontem a R$ 5,3279.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que o fim de semana será seco na Região Sudeste, favorecendo os trabalhos de colheita. A previsão é que o sol predomine e não chova em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, havendo leve elevação da temperatura no território paulista.
No mercado físico, onde compradores e vendedores seguem retraídos, as cotações pouco oscilaram na comparação semanal. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 490,91/saca e R$ 349,26/saca, respectivamente com altas de 0,4% e 0,6%.