O dia nos mercados globais foi tenso e marcado por negativas volatilidades na maioria dos ativos negociados.
Investidores de uma forma em geral, continuam na defensiva a espera de fatos novos com relação a condução do Trump na Casa Branca e assim, ninguém assume postura agressiva nos mercados.
No Brasil o clima azedou de vez.
Além do efeito Trump tivemos que enfrentar a crise política que voltou a assombrar a todos.
Noticias de bastidores dão conta de delação premiadas indicando que o PMDB e o Presidente Michel Temer teriam se beneficiado de dinheiro nas eleições de 2014 deixaram no ar muitas dúvidas…
Resultado, o dólar foi buscar novas máximas ( r$3.3750 ) e ao que parece, estamos longe de termos uma final para esta triste história política que o Brasil esta inserido.
No café o dia foi complicado.
Alta do dólar, chuva na região produtora, gordura especulativa impressa nas cotações, Trump e realizações de lucros, tudo, sem exceção, contribuiu para que as bolsas derretessem.
Resultado o dia ganhou ares tensos na hora do almoço e, sinceramente, sem haver no curtíssimo espaço de tempo uma luz no final do túnel.
Preços internos do café estão sustentados em reais mas a fragilidade aparente é notória.
Diluir riscos, na minha visão para o produtor, é a postura mais coerente a ser adotada.