No fechamento da última quinta-feira (21/2) foram registradas mais altas do que quedas nos preços da arroba do boi gordo. Mesmo com consumo calmo, a oferta comedida de boiadas explica esse cenário.
Em algumas regiões, os bons volumes de chuvas, permitem aos pecuaristas reterem as boiadas no pasto em engorda e isso diminui a disponibilidade de bovinos terminados.
Nestas regiões a ponta compradora ofertou preços acima das referências, e a cotação da arroba subiu em três praças pecuárias, frente ao levantamento anterior (20/2).
Em Belo Horizonte-MG, por exemplo, a alta foi de 0,7%, o que significa R$1,00/@ a mais na comparação dia a dia. Por lá as programações de abate atendem, em média, até a metade da semana que vem (26/2).
Em São Paulo, os preços estão estáveis, porém, os frigoríficos sentem dificuldades em alongar as escalas de abate, que atendem, em média, quatro dias.
A margem de comercialização dos frigoríficos que desossam está em 17,2%, abaixo da média histórica.
Mercado do boi segue com preços firmes
Apesar do consumo em baixa, a oferta restrita de boiadas dá sustentação ao mercado do boi gordo.
Por Pâmela Andrade e Rafael Ribeiro (Scot Consultoria)