Os dias nos mercados globais vem transcorrendo de forma lenta e sem emoção.
Investidores de uma forma macro continuam de forma conservadora administrando suas posições em aberto no mercado e desta forma, inibem que grandes movimentos especulativos sejam vistos nos terminais internacionais.
No caso do café, a tônica se mantém, ou seja, marasmo.
Tanto bolsa quanto dólar e chegando aos preços internos do café, nada vem conseguindo empolgar os envolvidos e por tabela, dar uma nova dinâmica ao negócio café.
As grandes apostas no frio em regiões produtoras no Brasil não vem deixando os operadores nervosos e por tabela, os mesmos não permitem que os preços internos alcem voos a céus mais altos.
Resultado, mesmo com o estrangulamento da liquidez nas praças de comercialização os preços se mantém engessados e sem grandes perspectivas de mudança no curtíssimo prazo.
Hoje, tivemos mais um dado divulgado com relação aos estoques globais.
O Green Coffee, estoques americanos de café, apresentou alta em suas bases colocando os números nos maiores já vistos desde 1994.
Se conjugarmos a este cenário uma perspectiva de boa safra cafeeira no Brasil em 2018, o futuro de curto e médio prazo para as cotações, não deve se alterar muito.
Acredito que um grande processo de acomodação especulativa deverá ser responsável pela cansativa rotina que o setor terá que enfrentar nos próximos meses.
Sinceramente, diluir riscos na ponta vendedora deste deste canal mercadológico é a melhor postura a ser assumida no curtíssimo prazo.