A semana nos mercados globais começa de forma lenta e com poucas oscilações representativas sendo presenciadas pelos envolvidos, independente dos ativos negociados.
A sensação que paira no ar é de que os grandes operadores estão a espera de fatos novos para poder mudar de lado ou de perfil e impor, assim, um ritmo novo as negociações.
No caso do café, a expressão que melhor caracterizaria a atual mesmice é lentidão.
As Bolsas de NY e Londres continuam a operar em estreitas margens respeitando o atual intervalo e suportes e, assim, não vem trazendo aos envolvidos nenhum susto novo as negociações.
As únicas ressalvas que faço é que correlação ao clima e ao dólar já que, dependendo destas variáveis, tudo pode acontecer.
No caso do clima, é possível que tenhamos uma segunda quinzena de agosto mais úmida no cinturão produtivo o que validaria as recentes floradas do conilon e daria as lavouras de arábica uma condição boa para abrir floradas quando setembro chegar.
No caso do dólar, é uma incógnita.
O mercado briga para depreciar as cotações e o BC briga por manter o atual intervalo mercadológico com atuações diárias de leilões de swap reverso.
Vamos ver quem levará a melhor nesta performance já que as cotações do dólar também são peça importante na formação dos níveis internacionais.
No lado interno os preços continuam "estabilizados", mas sem pegada compradora.
No curtíssimo prazo não consigo vislumbrar nenhum fato novo que faça os níveis vigentes alçarem voo a céus mais altos.
Cuidado e atenção.