Semana marcada pelas decisões de juros de suma importância nos EUA, Reino Unido e Zona do Euro, chamando a atenção no cenário internacional e incrementando a cautela dos investidores e hoje, localmente, as atenções à diplomação do novo presidente, adiantada em uma semana pelo TSE.
As dúvidas ainda são grandes em relação à redução da velocidade dos apertos monetários, em meio a breves alívios dos índices inflacionários destas economias, mas principalmente, pelos sinais recessivos apontados por uma série de indicadores antecedentes.
É impossível deixar de reconhecer o erro cometido em conjunto por estes Bancos Centrais, ao atrasar o início do aperto monetário, sob uma enorme miríade de motivos e que agora, colhem a dificuldade da condução da política monetária, em meio aos desafios impostos.
Todavia, há breves sinais de pico de inflação e de contração econômica, que precisam ser confirmados e isso em si traria os elementos necessários para, ao menos, reduzir o ritmo dos apertos até agora impostos.
Para os investidores no mundo, a redução de tal ritmo é o sinal necessário para incrementar o apetite pelo prêmio de maior risco, todavia, a cautela ainda impera, até que tais decisões sejam minimamente confirmadas pela série de inflações a serem divulgadas durante esta semana.
No restante, as atenções continuam voltadas à China e à possibilidade de afrouxamento das medidas de contenção da COVID-19, ainda que cresçam as críticas ao governo pelo uso de uma vacina atrasada para a contenção de variantes, como a Ômicron.
A China também divulga uma série extensa de dados esta semana, especialmente os focados em atividade econômica, todos com expectativa de resultados ainda ruins, afetados pelos lockdowns intermitentes no país.
O Brasil também divulga dados de atividade econômica, com o IBC-Br e o volume do setor de serviços e aguarda novos sinais do fragmentado novo ministério da fazenda, mais sob o comando de lula do que efetivamente de Haddad.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pelas decisões do FOMC, BoE e BCE.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, também na expectativa pelos BCs e por dados de inflação.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, destaque ao minério de ferro e paládio.
O petróleo cai em Londres e em Nova York, mesmo com dúvidas sobre o fracking nos EUA e a oferta russa.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 6,26%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,247 / 0,58 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / 0,152%
Dólar / Yen : ¥ 136,71 / 0,139%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / 0,057%
Dólar Fut. (1 m) : 5272,68 / 0,70 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 13,75 % aa (-1,01%)
DI - Janeiro 24: 13,81 % aa (-0,18%)
DI - Janeiro 26: 12,89 % aa (0,27%)
DI - Janeiro 27: 12,86 % aa (0,63%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,2522% / 107.520 pontos
Dow Jones: -0,9029% / 33.476 pontos
Nasdaq: -0,6982% / 11.005 pontos
Nikkei: -0,21% / 27.842 pontos
Hang Seng: -2,20% / 19.464 pontos
ASX 200: -0,45% / 7.181 pontos
ABERTURA
DAX: -0,137% / 14351,03 pontos
CAC 40: -0,013% / 6676,78 pontos
FTSE: -0,094% / 7469,59 pontos
Ibov. Fut.: 0,19% / 107510,00 pontos
S&P Fut.: 0,20% / 3944 pontos
Nasdaq Fut.: 0,022% / 11597,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,63% / 112,44 ptos
Petróleo WTI: -0,99% / $70,32
Petróleo Brent: -1,05% / $75,30
Ouro: -0,32% / $1.792,15
Minério de Ferro: -1,86% / $109,45
Soja: -1,67% / $1.459,00
Milho: 0,28% / $636,50
Café: 0,54% / $155,50
Açúcar: -0,51% / $19,50