A leitura do ADP Employment ontem, fortemente acima das expectativas ainda não altera o contexto de observação dos custos de mão de obra e não de criação de vagas.
Todavia, a demanda acelerada por mão de obra dentro do contexto climático americano, onde a primavera demora a iniciar, tem um efeito importante, pois supera as perspectivas sazonais do período.
Ou seja, o frio contínuo evitaria as contratações típicas das alterações climáticas, todavia isso parece não ter feito exatamente diferença.
Tendo esta série de indicadores em mente, o desenho de alta de juros nos EUA de maneira mais consistente começa a se completar.
Jim Dimon, presidente do JPMorgan alerta ao mercado à esta possibilidade, citando que o FED pode avançar mais fortemente do que a média do mercado tem esperado (3 altas) em resposta aos indicadores econômicos.
Colocamos nesta conta uma possível reação dos preços à confusão comercial entre EUA e China, caso o contexto avance neste sentido, pois está cada vez mais comum Trump voltar atrás em suas decisões, principalmente as mais polemicas.
CENÁRIO POLÍTICO
Ao prevalecer o bom senso, o STF ontem reforçou um precedente importante para a manutenção da segurança jurídica, ao evitar o retorno da “jabuticaba” dos recursos infinitos e trânsitos em julgado, que prolongavam quase que indefinidamente os processos no Brasil.
Independente da vertente política, o evento marca um ponto positivo na segurança institucional, respeito contratual entre outros eventos que tiram do Brasil o ranço do atraso.
Obviamente, o instituto da prisão em segunda instância não está de todo seguro, pois as forças jurídicas que tem em tal instituto um ganho substancial e dele fazem uma forte subsistência.
As benesses ao crime começam a cair e o Brasil do futuro agradece.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobe, com certo alívio em relação à guerra comercial sino-americana. Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, acompanhando a questão chinesa.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada, com destaque para o minério de ferro, com perdas acima de 2% nos portos chineses.
O petróleo abre em queda em Londres e NY, com o alívio da tensão da questão comercial.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3303 / -0,32 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / -0,041%
Dólar / Yen : ¥ 107,01 / 0,215%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / -0,121%
Dólar Fut. (1 m) : 3345,13 / 0,08 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,25 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,12 % aa (0,42%)
DI - Janeiro 21: 8,12 % aa (0,50%)
DI - Janeiro 25: 9,66 % aa (0,94%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,31% / 84.360 pontos
Dow Jones: 0,96% / 24.264 pontos
Nasdaq: 1,45% / 7.042 pontos
Nikkei: 1,53% / 21.645 pontos
Hang Seng: -2,19% / 29.519 pontos
ASX 200: 0,48% / 5.789 pontos
ABERTURA
DAX: 1,920% / 12187,44 pontos
CAC 40: 1,823% / 5235,51 pontos
FTSE: 1,270% / 7123,34 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 84524,00 pontos
S&P Fut.: 0,378% / 2657,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,661% / 6626,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,07% / 86,63 ptos
Petróleo WTI: -0,27% / $63,20
Petróleo Brent:-0,38% / $67,76
Ouro: -0,26% / $1.329,70
Minério de Ferro: -2,19% / $62,94
Soja: -1,82% / $18,58
Milho: 0,46% / $382,50
Café: 0,43% / $117,30
Açúcar: 0,08% / $12,28