Prévia do IPCA de novembro, em 0,62%, acelerou mais do que esperado porque alimentos descompensaram, seguindo alta mais acelerada, a queda da energia.
Mesmo assim ainda o IPCA-15 não deveria assustar. Ainda que o teto não seja benigno, ficou-se claramente demonstrado que grupos e itens, como serviços subjacentes e gastos pessoais, por exemplo, foram tracionados por preços mais altos de produtos que não expressam demanda pressionando a oferta.
Não há um fator claramente presente de aumento da massa de empregados, por exemplo, favorecendo o consumo e que mereça uma contenção via juros. Nem mesmo há pressão cambial, com a alta do dólar atribuída ao fiscal.