MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Onça desvaloriza 0,40% na abertura do pregão cotado a US$1189 a espera da divulgação do PIB americano do 3° trimestre as 11:30 (horário de Brasília), ainda estável no suporte de US$1280. Após a divulgação, caso haja números acima da expectativa, poderemos ver a onça a US$1160, o que seria queda de 2.43% em relação a abertura.
Por outro lado, gostaria de destacar um novo fator do mercado, afinal, as bolsas americanas após atingirem os seus recordes de topos históricos, passaram a realizar os seus lucros. Isto nos faz lembrar que o efeito Trump que gerou no mercado um rally de compra de ações, a espera de um maior crescimento econômico, se trata de um otimismo de curto prazo em cima de fatores ainda desconhecidos, ou seja, ainda não podemos dizer que as expectativas que vem jogando a onça para baixo, com alta pressão de venda, ainda são coisas que não aconteceram, nem se quer se confirmaram como propostas sólidas.
Devemos ficar de olho, pois uma mera invertida de cenário no mercado americano levará a forte instabilidade, favorecendo a onça, que rapidamente voltará a nível acima de US$1200, patamar este considerado fundamental para diversas mineradoras no mundo.
Além disso, o investidor de olho deverá ficar de olho no referendo da Itália, o qual será decidido se o país seguirá politicas de austeridade fiscal (controle de gastos públicos). Caso não seja aprovado, poderá causar turbulências na Europa, impactando inclusive na reunião do Banco Central Europeu, o que levaria a onça a valorização na próxima semana.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$128,50 (Fechamento 28/11 -1,15%)
DÓLAR
Mercado ainda com baixo volume financeiro, mediante poucos indicadores a serem divulgados, faz dolar fechar em baixa de 0,81% cotado a R$3,3830, mas investidores ainda seguem com cautela dos possíveis desdobramentos da conversa gravada entre o ex-Ministro da Cultura e Michel Temer, além da delação premiada da Oderbrecht, que deverá atingir, pelo menos, 25% da Câmara dos Deputados.
PSOL apresentou ontem junto a juristas e base aliada de esquerda pedido de impeachment do presidente Michel Temer, afirmando que agora, de fato, houve crime por parte da presidência, no entanto, mercado não precifica essa possibilidade, tendo em vista que, a forte base aliada ao governo, além da presidência da Câmara ser do PMDB, levará o processo a falência.
Por outro lado, o fator “Lava-Jato”, poderá enfraquecer a base aliada, e caso haja forte apoio popular, teremos fortes ajustes de preço a frente, com volatilidade, devido a maior dificuldade dos ajustes fiscais, já que não haveria mais estabilidade no governo.
Para hoje, mercado esta com os olhos voltados para divulgaçao do PIB americano do 3° Trimestre, além das expectativas sobre o referendo da Itália, o que ocorrerá dia 04 de dezembro. Caso as medidas de austeridade sejam rejeitadas, veremos uma valorização imediata da moeda americana, em um nitido movimento de aversão ao risco.