A semana promete muita volatilidade. A famosa briga entre comprados e vendidos na formação do dólar Ptax ocorre na sexta-feira, e ao longo da semana vários índices de inflação serão publicados.
Com a Rússia renovando ataques à Ucrânia e a economia chinesa desacelerando devido ao covid, mercados ficam tensos e em alerta.
Na sexta-feira, o fechamento da semana foi de mercado financeiro em pânico. O dólar subiu 4% e fechou a semana cotado a R$ 4,805.
No mercado internacional, as indicações de que o Federal Reserve (Fed) será mais agressivo no aumento dos juros nos Estados Unidos aumentou a demanda por dólares em todo o planeta.
Aqui no Brasil, o Banco Central está pronto para aumentar os juros mais do que o previsto caso a inflação seja maior ou mais persistente que o esperado. Se o aumento da Selic for maior do que o mercado espera o fluxo de capital para cá deve continuar.
A grande questão é saber o que fala mais alto e quando. A guerra, juros aumentando acima do que o mercado precificou nos EUA e tensão política aqui puxam o dólar. Já a Guerra e valorização das commodities, assim como aumento de taxa de juros no Brasil, daí força ao real.
Agora é com você investidor, saber quando é o momento de entrar e quando sair do dólar. Será que hoje o dólar devolve um pouco da “super” alta de sexta? Acho bem provável. Na minha opinião a reação do mercado foi muito além do necessário.
Seguimos acompanhando noticiário e indicies para ter uma noção dos próximos movimentos no câmbio.