Mercados Globais
Bolsas asiáticas fecharam, majoritariamente, em movimento de realização de lucros do dia anterior: Tóquio (-0,39%), Singapura (-0,48%), Hong Kong (+0,12%). Xangai (+0,72%) tem maior ganho diário em cinco semanas, o que da um certo alívio aos investidores. No entanto, há rumores de que fundos estatais apoiados por Pequim tenham ajudado a sustentação dos negócios nos últimos dois dias. A interferência pode ter sido um meio de impedir o derretimento da bolsa chinesa, que vinha caindo há um mês.
Agenda de indicadores econômicos nos EUA é cheia, com destaque para o Índice de Preços ao Consumidor, índices de Michigan e Vendas no Varejo. Até o momento, dados divulgados são ruins e colocam em dúvida a “desaceleração da economia transitória”, como disse Janet Yellen em relação aos dados ruins do primeiro trimestre. A economia americana mostra sinais de fraqueza, e cria incertezas na alta da taxa de juros pelo Fed.
Para o varejo, o avanço das estimativas foi de US$ 474,9 bilhões, aumento de 0,4%. O que implica no crescimento mais lento do ano. Na comparação anual, as vendas no varejo caíram de 4,7% para 4,5%. Já quanto ao núcleo do IPC, pela primeira vez desde outubro de 2015, tem crescimento menor do que o do mandato do Fed. O crescimento anual de 1,9% é o mais fraco desde setembro de 2015.
O petróleo WTI oscila próximo da estabilidade, e deve aguardar a contagem de sondas Baker Hughes nos EUA. Veja abaixo o crescimento de plataformas em um ano, que já passou do dobro neste período:
O minério de ferro no porto de Qingdao sobe em 1,66% para US$ 61,38 a tonelada seca.
Brasil
Ibovespa abre em alta 67.536,28 pontos, com máxima de 0,79%. Destaque de alta para Petrobras (SA:PETR4), Sabesp (SA:SBSP3), Gerdau (SA:GGBR4) e Kroton (SA:KROT3). Resultados trimestrais continuam a contribuir para a liquidez do mercado, ofuscando o noticiário político.
A pesquisa mensal de serviços caiu em 2,3% em relação a fevereiro. O primeiro trimestre do setor permaneceu estável, em 0,0%, na série com ajuste sazonal.