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IFIX Cresce e FIIs de Tijolo se Mostram Bem Posicionados Para Retomada Econômica

Publicado 11.08.2022, 10:31
Atualizado 09.07.2023, 07:32
IFIX
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Em julho, o IFIX voltou a apresentar performance positiva no mês, com valorização de 0,66%, e retornou ao território positivo no ano, embora nos últimos 12 meses a rentabilidade do principal índice de fundos imobiliários listados na B3 (BVMF:B3SA3) ainda seja marginalmente negativa. O Ibovespa apresentou um mês de forte recuperação com alta de 4,69%, enquanto o dólar variou bastante em relação ao real, começando o mês com ganhos frente à moeda brasileira, mas terminando julho com queda de 0,95%. Já os juros futuros seguiram trajetória de alta, com os investidores acreditando que a Selic deve ficar mais tempo do que o previsto em patamar elevado, o que fez com que o IMA-B 5+, índice que representa uma cesta de títulos do Tesouro Nacional indexados à inflação com vencimentos maiores do que 5 anos, apresentasse mais um mês de queda.

O Federal Reserve (Fed), banco central americano, aumentou pela segunda vez seguida em 75 pontos-base a taxa básica de juros da maior economia do mundo, levando a taxa para o intervalo entre 2,25% e 2,50% ao ano. Além disso, no discurso após a decisão de Jerome Powell, Presidente do FED, os analistas econômicos interpretaram um tom mais ameno em relação ao combate à inflação, dado que os preços começam a mostrar sinais de arrefecimento para os consumidores americanos, mas sem deixar de lado a importância de levar a inflação para a meta de 2% ao ano no médio prazo. Essa interpretação levou confiança e otimismo aos investidores de ativos de renda variável e fez com que os índices de ações americanas encerrassem o mês com forte alta

No Brasil, mesmo em um cenário claro de arrefecimento de preços, analistas e investidores ainda enxergam fortes desafios a frente em relação ao risco fiscal. A divulgação do IPCA mais uma vez surpreendeu para baixo e, além disso, há uma expectativa generalizada de que os índices dos próximos meses devem apresentar variações negativas ou pequenas altas, o que deveria sinalizar que o Banco Central do Brasil está na fase final de aperto monetário, encerrando o ciclo de alta da Selic, taxa básica de juros da nossa economia. Porém, mesmo assim, o mercado de juros futuros, que reflete a expectativa do mercado para inflação e taxa de juros no futuro, passou por dias bastante voláteis ao longo do mês e acabou apresentando alta na maioria dos vencimentos que são negociados na bolsa. Esse movimento é reflexo do pessimismo em relação aos ruídos de populismo eleitoral e das preocupações em relação às contas públicas para os próximos anos.

No geral, os fundos imobiliários oscilaram ao longo do mês entre o fogo cruzado do otimismo em relação aos ativos de renda variável e o pessimismo do mercado de juros, sendo que no final o saldo foi positivo e o IFIX apresentou alta no mês, com destaque para os FIIs de tijolo, ou seja, que investem diretamente em imóveis. Esses foram os fundos que mais sofreram com o descontrole inflacionário recente e o ciclo de alta da Selic, porém agora parecem estar bem posicionados para a retomada, já que apresentam melhora significativa em seus indicadores e relevantes descontos em relação aos preços dos imóveis negociados na economia real.

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