CENÁRIO DE MERCADO
O dólar fraco continua a influenciar parte do mercado global em resposta às políticas protecionistas do novo presidente americano e com o temor do quanto isto pode atrapalhar os negócios.
Nos EUA, parte das empresas com produção fora do país temem que o custo para se reinternalizar seu parque fabril supere o pagamento dos possíveis impostos e o resultado será aumento de preços de bens para os americanos.
A política de aceleração de gastos também preocupa pela perspectiva de inflação mais acelerada, o que se contrasta com o atual nível do dólar. As bolsas de valores em geral não têm respondido positivamente a este novo cenário, porém o mercado local parece tendente ao risco, levando o iBovespa à maior alta em 5 anos.
As aberturas na Europa, assim como nos futuros em NY e fechamentos na Ásia continuam erráticos em resposta às primeiras acoes de Trump, enquanto o petróleo abre positivo com o dólar mais fraco, apesar da perspectiva de reativação da extração americana.
O dólar abre estável em nível global, enquanto o rendimento dos US Treasuries opera positivo em todos os vencimentos.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
A agenda limitada em termos de indicadores mantém a atenção nas ações do novo governo americano e em indicadores do mercado imobiliário americano, hoje com vendas de casas novas.
No Brasil, as atenções se voltam às inflações semanais com o IPC da Fipe e aos números mais relevantes da semana, os resultados do setor externo, divulgados pelo Banco Central às 10:30.
CENÁRIO POLÍTICO
Um dos principais elementos para garantir a continuidade do atual governo é a recuperação econômica e o mesmo se agarra a quaisquer sinais positivos para dar suporte à tal contexto.
O governo acredita em uma reação da economia até 2018, confluente com as perspectivas do mercado, porém os sinais mais importantes não devem ocorrer antes do primeiro semestre, principalmente os ligados à atividade econômica.
O mercado obviamente antecipa tais tendências, o que se evidência em partes na reação da bolsa de valores, principalmente com a possibilidade de o governo rever as regras do compulsório, o que efetivamente pode gerar um efeito econômico no curto prazo, principalmente no achatamento das curvas mais longas de juros.
De volta ao âmbito político puro, os partidos agora pressionam o governo para acelerar a sua escolha para o STF e o PSDB cobra do planalto um “ministério pleno”, como forma de compensar seu apoio até agora quase incondicional.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1646 / -0,31 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / -0,260%
Dólar / Yen : ¥ 113,31 / 0,532%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,183%
Dólar Fut. (1 m) : 3181,49 / -0,12 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,94 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,43 % aa (0,29%)
DI - Janeiro 21: 10,61 % aa (-0,09%)
DI - Janeiro 25: 10,99 % aa (-0,36%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,90% / 65.749 pontos
Dow Jones: -0,14% / 19.800 pontos
Nasdaq: -0,04% / 5.553 pontos
Nikkei: -0,55% / 18.788 pontos
Hang Seng: 0,22% / 22.950 pontos
ASX 200: 0,70% / 5.650 pontos
ABERTURA
DAX: 0,182% / 11566,76 pontos
CAC 40: 0,136% / 4827,98 pontos
FTSE: -0,010% / 7150,45 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 66336,00 pontos
S&P Fut.: -0,035% / 2261,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,030% / 5065,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,44% / 89,00 ptos
Petróleo WTI: 0,83% / $53,19
Petróleo Brent:0,81% / $55,68
Ouro: -0,41% / $1.213,28
Aço: 0,64% / $632,00
Soja: -0,30% / $20,01
Milho: 0,34% / $370,50
Café: 1,44% / $154,70
Açúcar: 0,58% / $20,75