No final do ano os investidores estavam à espera do tão famoso rali de Natal que não aconteceu a tempo. Porém, na segunda semana de janeiro tivemos uma alta bastante relevante para o Ibovespa com suas ações mais relevantes. Aí o mercado começou a se questionar se estamos passando por uma reversão de tendência. O que chamou bastante a atenção é que tivemos uma alta bastante focada nas nossas “blue chips”, que são empresas de grande porte e mais representatividade do nosso índice. A puxada da (perna de alta) nesse tipo de papel é uma das importantes características da possibilidade de reversão de tendência de baixa para tendência de alta.
Mas agora, graficamente falando, você sabe identificar uma possibilidade de reversão de tendência?
Quando estudamos tendência usamos a principal característica de topos e fundos. Na tendência de baixa analisamos topos e fundos descendentes, como observado no gráfico a seguir do Ibovespa. Sendo assim ao tocar uma região de suporte de histórico do preço, ficamos atento aos primeiros movimentos de topo ou fundo mais alto que o anterior para configurar as possível reversão.
Veja que o fundo maior foi marcado na região de 100.075 pontos em novembro de 2021, último fundo do gráfico diário de janeiro de 2022 ficou acima dele na região de 100.800.
A confirmação do pivot da alta se dará na formação dos preços formando topo acima de 108.740 e se apresentar aumento de volume de negociação nesta região.
Da mesma forma conseguimos identificar uma quebra de uma linha de tendência de baixa, que é traçada ligando os topos descendentes do ativo. Nesse caso, conseguimos ainda identificar o reteste da linha de tendência. Conceito de bipolaridade onde o ponto que era resistência vira suporte.
E agora? O que falta para caracterizar o final da tendência de baixa e aumento da tendência de alta?
Aguardamos os preços trabalhar acima da região de 108.740 e a confirmação de alto volume de negociação.