O mercado aguarda ansiosamente a decisão de taxa de juros no Brasil e nos Estados Unidos nesta Super Quarta (4). A taxa de juros mais alta faz parte da política de aliviar os impactos da inflação.
Contudo, taxas de juros mais altas desincentivam investidores a tomar risco na renda variável, causando queda na bolsa de valores. A renda fixa oferece rendimentos bastante interessantes, pois o valor do dinheiro fica mais caro e esse movimento é um dos motivos que verificamos que muitos analistas acreditam em um momento de recessão.
Analisando o Ibovespa graficamente também conseguimos verificar alguns movimentos que podem evidenciar a queda da bolsa.
No gráfico de IBOV diário conseguimos identificar uma linha de tendência de alta ligando os fundos ascendentes desde junho de 2020.
De junho de 2020 a Julho de 2021, conseguimos identificar o movimento macro de alta com topos e fundos ascendentes. Sendo que marcamos o topo na região de 130 mil pontos em junho de 2021. Acreditando em ondas impulsivas e corretivas após o topo de 130 mil pontos entramos em tendência secundária de baixa que atingiu o fundo na região de 100 mil pontos.
Veja no gráfico abaixo a tendência secundária de baixa.
O final da tendência secundária ocorreu com a reação de compra na região de 100 mil pontos, porém o topo foi marcado em 121 mil pontos. Ou seja, identificamos topos menores que os anteriores nos alertando um possível sinal de tendência de baixa.
A confirmação de fundos descendentes aconteceu na perda da região dos 108 mil pontos. Com a queda evidente, aguardamos nova região de suporte em 103 mil pontos, ou seja, na linha de tendência de alta no gráfico diário.
Caso 103 mil pontos não segure o IBOV, vamos entender que a perna corretiva de baixa se transforma em uma perna impulsiva, sendo assim podemos projetar por meio de projeção de Fibonacci um alvo de 100% da na queda na região de 90 mil pontos.