A análise técnica, utilizada para tentar prever os próximos movimentos dos preços dos ativos possui diferentes formas de avaliar os ativos, mas todas tem uma coisa em comum, se baseiam em movimentos passados com a expectativa de que se repitam no futuro.
Uma técnica talvez não muito utilizada pelos analistas é a da simetria, ou seja, os movimentos se repetem à frente, mas de forma espelhada.
Pegando o Índice Bovespa, que “entrou em tendência de alta” e está corrigindo, entre aspas mesmo porque a reversão do movimento para alta foi puxado por ações de grande peso e liquidez no índice que estavam bastante depreciadas e repicaram forte, disse repique e não reversão de tendência destas para alta.
Isso, além de distorcer o ibovespa causou uma mudança drástica no movimento de muitos ativos, menos líquidos, mas que vinham performando bem e com boa configuração gráfica, através da saída de recursos destes para os mais líquidos.
Depois da explosão está vindo o ajuste, correção, pelo menos é que o se mostra no gráfico diário.
Mas se pegarmos o gráfico semanal e aplicarmos a técnica da simetria, o que notamos é uma situação bem diferente e com implicações baixistas.
Este cenário, embora torça pelo contrário, é mais condizente para o ibov, em função das empresas que o direcionam com peso grande, algumas sofrendo interferência governamental excessiva, outras estão perdendo competitividade mundial e outras que não conseguem mostrar resultados concretos.
Isto tudo culmina em um resultado: falta de confiança pelos investidores. Assim a tendência é que estas empresas voltem a continuar se depreciando, ou seja, retomarem a tendência de baixa.
Foram responsáveis por virar a “cara” do índice para alta e poderão agora trazer de volta o pessimismo.
Como falei, isto é apenas uma possibilidade e não um fato consumado, mas fica o alerta.
Até a próxima!