1 - Saindo do buraco!
O PIB brasileiro comprovou que estamos "virando a página" com alta de 1,0% na comparação trimestral e variação negativa bem mais amena na comparação anual (-0,4%). Acreditamos que a continuação (ou aceleração) desse movimento dependerá da manutenção e aprovação da duras, mas necessárias medidas fiscais nos próximos meses e de uma reorganização da máquina política brasileira.
2 - China - pé no freio?
O índice de manufatura chinesa seguiu a linha dos indicadores macro mais recentes e mostrou certa desaceleração econômica no curto prazo. Os últimos dados têm colaborado para o movimento corretivo das commodities com impactos significativos nos contratos do minério de ferro (recomendamos exposição mais reduzida nas cíclicas, como PETR4 (SA:PETR4) e VALE5 (SA:VALE5), até detectarmos uma reversão positiva nos indicadores macro e commodities).
3 - COPOM
A autarquia agiu dentro do esperado (-1,00% na SELIC), mas alterou o seu comunicado com expectativas de cortes mais brandos para as próximas sessões. Esse fato já injetou força nos contratos dos juros curtos (DI1F19) e deve elevar o ponto de equilíbrio esperado nos próximos meses (esperamos algo em torno de 9,50%). Como isso afeta o fluxo da bolsa?: O mercado projetava um ponto de equilíbrio mais baixo para os juros e essa alteração deve levar à ajustes na precificação dos ativos brasileiros (grande parte já foi precificado na queda de quinta-feira 18).
4 - IBOV - estratégia para carteiras de longo prazo
Mantemos uma recomendação NEUTRA para o IBOV no longo prazo com resistência nos 68.500 e suporte principal nos 56.800. Esse cenário deve exigir estratégias mais dinâmicas para os próximos meses e maior atenção para a seleção de ações nos portfólios (stock picking).
Ponto de compra: devemos aguardar por sinais de força e reversão positiva no suporte dos 60.000 ou nos 56.800.
5 - IBOV - estratégia de curto prazo (giro)
"Subiu de escada e desceu de elevador". Esse ditado do mercado descreve bem o movimento de ontem e o movimento pós "quinta-feira 18". Estamos zerados nas operações de giro (felizmente) com um foco em proteção de capital e protegendo o "fator emocional" dentro de um cenário ainda instável no curto prazo.
6 - Stock Guide Junho
A nossa carteira recomendada segue o IBOV de perto nesta primeira metade de 2017 com alta de +4,22% e +4,12% respectivamente. Apesar das comparações mensais, devemos lembrar que o nosso objetivo é gerar resultados consistentes no longo prazo, tarefa que vem sido cumprida desde a concepção do nosso portfólio em 2011 (+107% de valorização contra queda de -14,00% do IBOV). Atualizamos novamente as nossas posições para junho, ajustando para um cenário mais volátil e relativamente binário. Com isso, adicionamos posições de menor volatilidade (beta), empresas com resultados resilientes em todos os ciclos de mercado e algumas posições de dólar para proteção. Entre em contato conosco e receba o relatório atualizado.