Assim como terminou, começa a semana com foco na eleição americana, porém na linha inversa. O avanço de Hillary Clinton após a absolvição dos e-mails pelo FBI retirou uma das principais armas do candidato republicano, Donald Trump e os mercados já demonstram forte alívio, com a possibilidade de continuidade da atual política em voga nos EUA, principalmente no sentido econômico. Com as eleições marcadas para amanhã, as atenções dos investidores devem se concentrar no assunto até ao menos na quarta para quinta-feira, com a divulgação do resultado, seguida da óbvia reação dos investidores ao resultado.
A segunda semana do mês costuma ser mais modesta em termos de agenda macroeconômica, principalmente após a divulgação dos indicadores de mercado de trabalho americano, porém no Brasil as atenções se voltam principalmente às inflações e dados de atividade econômica.
Apesar da pressão recente em alguns indicadores de preços, ao Banco Central já deixou claro em sua comunicação que a continuidade e aprofundamento do corte de juros depende muito mais de uma conjunção de fatores, do que de índices isolados.
Portanto, o contexto de um corte de 25 bp para a próxima reunião do COPOM continua ativo e pouco deve mudar com esta alta atual, principalmente ao se considerar que a atividade econômica continua em franca descompressão, conforme será demonstrado pelas vendas ao varejo nesta semana.
“O melhor argumento contra a democracia é uma conversa de cinco minutos com o eleitor médio”- Winston Churchill
DI - Janeiro 17: 13,71 % (-0,05%)
DI - Janeiro 18: 12,20 % (-0,16%)
DI - Janeiro 21: 11,38 % (-0,94%)
DI - Janeiro 25: 11,54 % (-0,78%)
Dólar Comercial: R$ 3,2362 / -0,18%
Dólar Dezembro 16: -0,59%
Dólar Janeiro 17: -0,71%
IBOV 61.598 pontos / -0,25%
Dow Jones -0,24% / 17.888 pontos
Nasdaq -0,24% / 5.046 pontos
Nikkei 0,25% / 17.177 pontos
Hang Seng 0,52% / 22.801 pontos
S&P/ASX 200 0,48% / 5.251 pontos
FTSE -1,43% / 6.693 pontos
Dax -0,65% / 10.259 pontos
CAC40 -0,78% / 4.377 pontos
BOM DIA E BONS NEGÓCIOS