Fim do alívio à guerra comercial entre EUA e China, quando 6.031 produtos chineses receberam taxação de 10%, somando US$ 200 bi, levando à devida retaliação.
Trump está firme no propósito de atacar o que ele acredita como injustiças comerciais, sem lembrar que a posição de líder mundial tende a levar em partes a déficits com diversos países.
Com isso, o presidente americano tem sido uma das maiores fontes de volatilidade dos mercados neste ano, após um 2017 relativamente calmo.
Sem grandes perspectivas de mudanças no curto prazo, tal fonte de incertezas gera momentos pontuais de alívio, os quais mostram que ainda existe um apetite pelo prêmio de maior risco no mercado, mas as incertezas quanto à questão comercial ainda pesam e muito.
Por enquanto, os indicadores econômicos não refletem tais movimentos, até pelo seu breve período, porém a tendência é que haja uma elevação de custos em nível internacional, dada a posição de ambos os países como potências.
Já no curtíssimo prazo, somente restam as incertezas e um dólar em alta.
CENÁRIO POLÍTICO
O STJ reiterou a prisão do ex-presidente ontem e foi aberto na CNJ um inquérito para apurar como todos os envolvidos se comportaram durante o evento de domingo.
No âmbito político, o tal centrão, conforme citamos anteriormente, se mostra evidentemente fragilizado e com dificuldade em articular o apoio a um único candidato ou vertente política.
A única certeza é que a falta de coesão do grupo é um sintoma do fisiologismo da política brasileira. Ideal zero, interesse total.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, com o retorno dos temores pela guerra comercial.
Na Ásia, o fechamento foi negativo pelo mesmo motivo.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, queda generalizada, com exceção para o minério de ferro em portos chineses.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com o alívio das sanções contra o Irã.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 7,9%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,8143 / -1,54 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,255%
Dólar / Yen : ¥ 111,27 / 0,243%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / -0,241%
Dólar Fut. (1 m) : 3815,50 / -1,55 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,51 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,12 % aa (-1,58%)
DI - Janeiro 21: 9,09 % aa (-1,73%)
DI - Janeiro 25: 11,08 % aa (-1,34%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,20% / 74.862 pontos
Dow Jones: 0,58% / 24.920 pontos
Nasdaq: 0,04% / 7.759 pontos
Nikkei: -1,19% / 21.932 pontos
Hang Seng: -1,29% / 28.312 pontos
ASX 200: -0,68% / 6.216 pontos
ABERTURA
DAX: -1,231% / 12454,62 pontos
CAC 40: -1,185% / 5369,95 pontos
FTSE: -1,181% / 7601,16 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 75289,00 pontos
S&P Fut.: -0,733% / 2776,20 pontos
Nasdaq Fut.: -0,822% / 7241,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -1,18% / 84,75 ptos
Petróleo WTI: -0,58% / $73,68
Petróleo Brent:-2,23% / $77,10
Ouro: -0,38% / $1.250,78
Minério de Ferro: 0,10% / $63,19
Soja: -0,06% / $16,13
Milho: -1,10% / $336,00
Café: -0,22% / $111,95
Açúcar: -0,53% / $11,35