Pelo segundo dia, a inflação nos EUA dentro das expectativas suscitou novamente nos investidores o apetite pelo prêmio de maior risco, porém tal movimento foi prontamente rechaçado pela política americana.
Repetindo a frase da abertura de ontem, resumimos a situação do mercado neste momento.
Os indicadores econômicos nos EUA, como vendas ao varejo e inflação ao atacado mantém a combinação entre atividade em expansão moderada e inflação sem grandes percalços.
Com isso, a perspectiva de elevação dos juros americanos dificilmente superará 3 altas este ano e a comunicação constante da autoridade monetária evita reações mais abruptas ao aperto.
O que continua a assustar os analistas é a união de um programa fiscal ultraexpansivo como o de Trump à uma guerra fiscal que pode ser inflacionária aos EUA, como consequências ainda imensuráveis.
É neste contexto que reside o maior desafio do FED no curto prazo.
CENÁRIO POLÍTICO
A movimentação de presidenciáveis começa a se aquecer com a proximidade do mês de abril, período de trocas partidárias e avanços de coligações.
Maia já viaja como candidato feito, apesar de muitos acreditarem que o mesmo deva se dedicar ao senado, assim como pode acontecer com Meirelles, em meio à tentativa de articular uma candidatura com o MDB.
Ciro ganha destaque nos últimos dias, no vácuo do restante dos candidatos, buscando apoio exatamente dos setores mais corporativistas do país, interessados menos na abertura e mais no protecionismo de seus negócios.
No caso de Ciro, é só aguardar um rompante para implodir sua campanha. Alckmin já segue a linha de defesa das reformas, se tornando o virtual candidato do planalto.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY se dividem entre alta no DJ e Nasdaq e queda no S&P e Nasdaq. Na Ásia, o fechamento foi misto, com temores da possível guerra comercial
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em queda em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta minério de ferro em portos chineses segue a melhora de indicadores na China.
O petróleo abre sem rumo, com perspectiva de demanda em alta, porém com elevados estoques.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 0,3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2613 / -0,01 %
Euro / Dólar : US$ 1,24 / -0,169%
Dólar / Yen : ¥ 106,52 / -0,056%
Libra / Dólar : US$ 1,40 / -0,014%
Dólar Fut. (1 m) : 3262,84 / -0,03 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,46 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,29 % aa (0,14%)
DI - Janeiro 22: 8,76 % aa (-0,79%)
DI - Janeiro 25: 9,53 % aa (-1,04%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,59% / 86.384 pontos
Dow Jones: -0,68% / 25.007 pontos
Nasdaq: -1,02% / 7.511 pontos
Nikkei: -0,87% / 21.777 pontos
Hang Seng: -0,53% / 31.435 pontos
ASX 200: -0,66% / 5.935 pontos
ABERTURA
DAX: 0,357% / 12264,66 pontos
CAC 40: 0,385% / 5263,00 pontos
FTSE: 0,211% / 7153,85 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 87020,00 pontos
S&P Fut.: 0,000% / 2768,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,464% / 7091,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,09% / 87,98 ptos
Petróleo WTI: 0,58% / $61,06
Petróleo Brent:0,53% / $64,98
Ouro: -0,10% / $1.325,21
Minério de Ferro: 1,29% / $72,33
Soja: 0,70% / $19,13
Milho: 0,33% / $385,50
Café: 1,95% / $120,45
Açúcar: 0,40% / $12,66