No início desta manhã a China retaliou as tarifas dos EUA sobre suas exportações de aço e alumínio cobrando taxas sobre diversos produtos dos EUA, com taxas de importação de até 25% dependendo dos itens. No entanto, a China deixou de fora algumas das maiores exportações dos EUA, incluindo a soja. À medida que esta potencial guerra comercial se aquece e os investidores tentam medir o sentimento do mercado, é útil observar o ativo de refúgio favorito de todos – o ouro.
É Uma Guerra Comercial?
Pode-se argumentar que o número de produtos que a China tem submetido a tarifas é relativamente pequeno em comparação com as expectativas. A tarifa de retorno de hoje é meramente simbólica, indicando que a China está ansiosa por negociações. No entanto, muitos operadores podem não estar a par de uma visão tão sutil. Até mesmo os operadores mais sofisticados podem causar uma profecia autorrealizável vendendo ações.
Além disso, outras vozes na China — algumas exigindo medidas de retaliação mais fortes sobre produtos agrícolas e produtos americanos de maior valor, como a Boeing (NYSE:BA) —podem prevalecer na crescente narrativa da guerra comercial.
Na semana passada, dois dias de ganhos de capital nos EUA, na segunda e quinta-feira, salvaram as ações de cair em uma tendência de baixa. Naquele momento, os investidores ficaram aliviados com o que parecia aliviar as tensões da guerra comercial. No entanto, se a resposta de hoje da China virar uma bola de neve, os investidores retornariam ao clima de risco visto na semana anterior, o que provocou o pior selloff semanal em dois anos.
Como mencionamos anteriormente, ao tentar entender a mente do mercado, é importante medir o equilíbrio entre oferta e demanda no ativo de refúgio mais antigo do mundo, o ouro. Temos acompanhado o comércio do metal precioso há algum tempo, observando como ele vem desenvolvendo um fundo potencial de 5 anos.
Monitoramos sua consolidação de médio prazo desde o início do ano, abaixo do topo de uma consolidação desde 2013.
A presunção de uma consolidação é que o ouro retomaria a tendência prevalecente após um período de obtenção de lucro e indecisão. O Índice Direcional Médio (na parte inferior do gráfico) mede a força de uma tendência. Proporcionou um rompimento do topo em agosto de 2017 e vem aumentando desde então, junto com o preço acima do canal. No entanto, surpreendentemente, tem aumentado ao longo da consolidação de preços.
A importância da consolidação de médio prazo desde o final de janeiro é que seu rompimento do topo coincidiria também com um rompimento de topo massivo para o fundo de 5 anos.
O alvo implícito da consolidação de dois meses é de cerca de US$ 1.370, mas o alvo implícito para o fundo de 5 anos é de US$ 1.750. Esse alvo provavelmente coincidirá com um crash do mercado de ações.
Estratégias de Negociação - Configuração de Posição Longa
Operadores conservadores esperariam por um fundo oficial, com uma penetração da alta de US$ 1.366,13 de 22 de janeiro, seguida por uma correção que não cairá abaixo do topo de consolidação de US$ 1.350.
Operadores moderados esperariam por um rompimento do topo acima do nível de US$ 1.356 ou por uma correção na faixa de US$ 1.305.
Operadores agressivos podem entrar agora em uma posição comprada, com um stop-loss abaixo da baixa de US$ 1.321 da sexta-feira.